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Polícia
Assassino amarrava os braços e pernas das vítimas e as lançava na água
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O serial killer, Douglas Baptista, condenado pelo assassinato de oito crianças | Reprodução/Youtube
Uma série de crimes contra crianças gerou revolta, indignação e busca por justiça no litoral de São Paulo entre 1992 e 2015. As vítimas tinham os pés e mãos amarrados e depois eram jogadas na água de rios e mangues para que se afogassem até a morte. O homem apontado como autor dos assassinatos é Douglas Baptista, hoje preso.
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Descrito pelas famílias das vítimas como um homem sereno, tranquilo e sempre disposto a ajudar, o “Maníaco de São Vicente” se aproximava dos entes das crianças antes de atacar. No total, 8 menores de idade perderam a vida, de acordo com a polícia.
As idades das sete meninas e um menino variam entre cinco e 12 anos. Em um dos crimes, o assassino tirou a vida da própria enteada. Até hoje, o caminhoneiro é considerado um dos maiores assassinos em série de São Paulo.
As investigações apontaram que o serial killer mantinha um plano padrão para atrair e matar as vítimas. Ele atraía as crianças com a promessa de um passeio para pescar. Antes disso, ele se aproximava dos pais ou responsáveis das crianças para ganhar sua confiança.
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Após obter aprovação dos tutores das crianças, Baptista convidava as vítimas para um local com águas profundas. Algumas vezes, no mar, em outras, em rios e mangues. A maioria dos crimes ocorreu em São Vicente.
Para matar os menores de idade, o criminoso amarrava os braços e pernas e as jogava na água. Em depoimento às autoridades, ele confessou que sentia prazer ao ver as vítimas se afogando.
Pelo menos uma das vítimas também foi abusada sexualmente pelo criminoso.
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Douglas Baptista foi apontado como autor dos crimes graças a provas irrefutáveis. A princípio ele negou ter cometido os assassinatos. Mas, a medida que as evidências eram apontadas, ele foi confessando a autoria dos delitos.
Uma das provas foi o exame que apontou a presença de sêmen do assassino no corpo de uma das crianças. As informações foram divulgadas pela perita criminal Rosangela Monteiro.
Após confessar ter matado as crianças, a polícia foi ao local de desova dos corpos. Devido às condições marítimas, os corpos das vítimas não foram encontrados.
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Após cometer o último crime - segundo a polícia sabe até o momento - , Baptista se mudou para Porto Alegre, mas foi preso.
Antes de ir para o Sul, o caminhoneiro havia matado Nathaly Jennifer Ribeiro e Najila de Jesus, ambas de 5 anos. As meninas foram levadas da frente de casa, no Jardim Sambaiatura, em São Vicente, no dia do Natal.
Os corpos delas foram encontrados no Rio Aguapeú, em Itanhaém, com os pés e mãos fortemente amarrados.
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Uma vítima reconheceu o criminoso e ele chegou a ser preso na Penitenciária de São Vicente, mas recebeu alvará de soltura por falta de provas.
Até que em 2015 foi preso novamente, uma vez que as investigações apontaram novas evidências.
Antes da última prisão, em 2013, o assassino já havia sido condenado a 18 anos de prisão pela morte da criança Fabiana Silva dos Santos, em São Vicente. O corpo da menina nunca foi encontrado.
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Após a nova prisão, o julgamento de um dos crimes resultou em uma pena de 30 anos de prisão a Baptista, a sentença máxima permitida no Brasil até então.
A sanção foi anunciada em 2017 pelo Tribunal do Júri de São Vicente e se refere à morte de Priscila Elias Inácio, de nove anos.
A polícia acredita que Douglas Baptista possa ter assassinado mais do que oito crianças. A localização dos corpos ainda é um desafio, uma vez que algumas das vítimas foram jogadas em alto mar.
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