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Laudo indica que parte da munição usada para matar delator do PCC pertence à PM

Vinicius Gritzbach foi assassinado no dia 8 de novembro ao desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo

Matheus Herbert

30/01/2025 às 16:40  atualizado em 30/01/2025 às 16:49

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Peritos identificaram que parte da munição usada para matar Gritzbach e a abandonada pelos assassinos saíram de três lotes comprados pela Polícia Militar de São Paulo

Peritos identificaram que parte da munição usada para matar Gritzbach e a abandonada pelos assassinos saíram de três lotes comprados pela Polícia Militar de São Paulo | Reprodução

As investigações sobre a execução do delator do PCC Vinícius Gritzbach continuam em andamento. O Instituto de Criminalística de São Paulo entregou à polícia os principais laudos periciais sobre a execução ocorrida no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo. 

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Vinicius Gritzbach foi morto em 8 de novembro ao desembarcar no aeroporto. O Instituto de Criminalística também disponibilizou o exame balístico.

A partir do código de rastreabilidade dos projéteis, os peritos identificaram que parte da munição usada para matar Vinicius Gritzbach e a que foi abandonada pelos assassinos saiu de três lotes comprados pela Polícia Militar de São Paulo.

As compras teriam sido realizadas entre 2013 e 2018, como mostram documentos da fabricante aos quais a "TV Globo" teve acesso.

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Gritzbach era acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para a facção. Na delação premiada assinada com o Ministério Público, ele entregou o nome de pessoas ligadas ao PCC e também acusou policiais de corrupção.

Os investigadores consideram este mais um indício do envolvimento de policiais militares na morte do delator do PCC.

Prisões até o momento 

Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam, em 18 de janeiro, o tenente da Polícia Militar Fernando Genauro da Silva, de 33 anos

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O tenente foi preso pela Polícia Civil sob suspeita de ter dirigido o veículo utilizado para a execução do delator do PCC. Ele tem um mandado de prisão temporária de 30 dias. 

Segundo a investigação, uma denúncia anônima informou que o motorista do carro que levou o atirador Denis Antonio Martins ao aeroporto de Guarulhos se chamava Genauro.

A partir daí, os investigadores atestaram que o atirador, Denis Antonio, trabalhou com Fernando Genauro da Silva na Força Tática do 42º Batalhão em Osasco e que, inclusive, já trabalharam na mesma viatura.

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Em 16 de janeiro, a Gazeta divulgou que a Corregedoria da Polícia Militar prendeu outros 15 policiais militares suspeitos de envolvimento no crime, 14 deles por fazer a escolta ilegal de Vinícius Gritzbach. 

Além disso, o DHPP prendeu a namorada do suspeito apontado como o "olheiro" que levou à morte do homem. Ela também tem envolvimento com o tráfico de drogas.

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