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Homem procurado pela morte de Gritzbach escapa de cerco do Deic em São Paulo

De acordo com informações do jornalista Josmar Jozino, suspeito estava na casa da namorada no bairro Butantã

Hebert Dabanovich

01/01/2025 às 10:30  atualizado em 01/01/2025 às 10:31

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Empresário foi morto no aeroporto de Guarullhos no dia 8 de novembro de 2024

Empresário foi morto no aeroporto de Guarullhos no dia 8 de novembro de 2024 | Divulgação

Diego dos Santos Amaral, conhecido como Didi, apontado pela Polícia Federal como suspeito de ser um dos mandantes do assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), escapou de um cerco realizado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de São Paulo, na semana passada.

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A informação foi confirmada e divulgada por Josmar Jozino, do UOL. Segundo ele, os agentes rastrearam Didi até o bairro do Butantã, na zona oeste da capital paulista, com informações obtidas por meio de um trabalho de inteligência com o auxílio de alguém muito próximo ao foragido.

Didi estaria escondido na casa da namorada quando percebeu movimentações suspeitas na área e conseguiu fugir antes de ser capturado. Conforme fontes de Jozino, por muito pouco o suspeito não foi preso.

A Justiça decretou prisão temporária de Didi por 30 dias. Ele é primo de Kauê do Amaral Coelho, acusado de ser o olheiro que, no dia 8 de novembro de 2024, informou os autores do crime sobre o desembarque de Vinícius Gritzbach no terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

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Logo após atravessar a faixa de pedestres em frente ao aeroporto, Gritzbach foi alvejado com 10 tiros de fuzil disparados por dois homens e morreu no local. Um motorista de aplicativo também foi atingido e não resistiu. Os atiradores fugiram inicialmente em um carro e, em seguida, embarcaram em um ônibus.

Os responsáveis pelo assassinato foram flagrados por câmeras de segurança no ônibus, mas ainda não foram identificados. Após o crime, Kauê teria resgatado ambos os criminosos utilizando outro carro preto. Ele também está com prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça.

Os carros usados no crime foram fornecidos por Matheus Augusto de Castro Mota, preso no dia 9 de dezembro de 2024, em um apartamento na Praia Grande, no litoral de São Paulo, Mota era sócio de Kauê em uma adega.

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Kauê também conseguiu escapar de uma tentativa de captura no Rio de Janeiro, onde se escondeu em uma comunidade. A fuga foi facilitada por Matheus Soares de Brito, amigo e vizinho de Kauê, que foi preso pela Polícia Militar no Tatuapé, em 7 de dezembro de 2024.

As investigações apontam que Didi e Kauê têm ligação com o empresário Ademir Pereira de Andrade, detido no dia 17 de dezembro durante a 'Operação Tácitus' da Polícia Federal.

Outros envolvidos, como o advogado Ahmed Hassan Saleh, o Mudi, e o empresário Robinson Granger Moura, conhecido como Molly, também foram presos.

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Antes de sua morte, Gritzbach havia delatado Ademir, Mudi e Molly ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por envolvimento com o PCC, alegando que eles seriam os maiores interessados em sua morte.

A Operação Tácitus também resultou na prisão de um delegado e quatro investigadores da Polícia Civil, acusados de corrupção com base nas denúncias de Gritzbach.

Além disso, o traficante Emílio Carlos Gongorra Castilho, apelidado de Bill e Cigarreiro, é acusado de ter participado do sequestro e da morte de Gritzbach. Ele, que era comparado a Cara Preta, também está sendo procurado pelo Deic e a Polícia Federal.

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