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Polícia
Entenda os detalhes do crime brutal cometido por Neyde Maia Lopes em 1960
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Neyde Maria Maia Lopes, a Fera da Penha, arquitetou crime contra a família do homem casado com quem manteve um caso | Reprodução
Neyde Maria Maia Lopes, uma jovem de 23 anos, chocou o Brasil ao cometer um dos crimes mais brutais da história do País. Conhecida como “Fera da Penha”, ela ganhou notoriedade em 1960 após o assassinato cruel da pequena Tânia, de apenas 4 anos, filha de seu amante.
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O apelido, atribuído pela imprensa, refletia a brutalidade do crime, que marcou para sempre a memória dos brasileiros.
À época, Neyde parecia ser uma mulher comum, mas a rejeição do amante casado revelou seu lado mais sombrio.
No final de junho de 1960, Neyde decidiu executar um plano de vingança contra Antônio Couto Araújo, seu amante. Ele havia prometido deixar a esposa e a família para viver com ela, mas desistiu, preferindo manter o casamento.
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Para atingir Antônio, Neyde se aproximou da família dele, ganhou a confiança de sua esposa Nilza e estudou os hábitos da família.
No dia 30 de junho, usando um nome falso, ela se infiltrou no colégio da filha do amante, sequestrando a pequena Tânia.
Durante horas, Neyde vagou com a menina pelo bairro da Penha, no Rio de Janeiro. À noite, ela levou a criança até um matadouro de bois, onde a assassinou com um tiro na nuca e tentou esconder o corpo, incendiando-o.
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O corpo da criança foi encontrado em meio às chamas, gerando uma onda de revolta e indignação no País. A imprensa estampou o caso em jornais, e o nome “Fera da Penha” se tornou manchete nacional.
Antônio confessou à polícia seu caso extraconjugal, o que colocou Neyde como principal suspeita.
Após uma intensa investigação, ela confessou o crime em uma entrevista ao jornalista Saulo Gomes, em que declarou: “Só não matei a família toda porque não tive tempo.”
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Durante o julgamento, a revolta popular foi tão grande que Neyde precisou ser transferida para evitar o linchamento. Em 1963, foi condenada a 33 anos de prisão.
No entanto, foi libertada após 15 anos, em 1975, por bom comportamento.
Após cumprir sua pena, Neyde viveu com os pais e, posteriormente, isolada no Rio de Janeiro. Apesar de sua liberdade, o caso da Fera da Penha caiu em esquecimento com o passar dos anos.
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Esse crime permanece como um dos episódios mais impactantes da história policial brasileira, marcado pela brutalidade e pela intensa comoção pública que gerou na época.
* Com informações do programa Linha Direta, da Rede Globo.
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