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Fera da Penha: a amante assassina que chocou o Brasil nos anos 60

Entenda os detalhes do crime brutal cometido por Neyde Maia Lopes em 1960

Joseph Silva

04/02/2025 às 16:52

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Neyde Maria Maia Lopes, a Fera da Penha, arquitetou crime contra a família do homem casado com quem manteve um caso

Neyde Maria Maia Lopes, a Fera da Penha, arquitetou crime contra a família do homem casado com quem manteve um caso | Reprodução

Neyde Maria Maia Lopes, uma jovem de 23 anos, chocou o Brasil ao cometer um dos crimes mais brutais da história do País. Conhecida como “Fera da Penha”, ela ganhou notoriedade em 1960 após o assassinato cruel da pequena Tânia, de apenas 4 anos, filha de seu amante.

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O apelido, atribuído pela imprensa, refletia a brutalidade do crime, que marcou para sempre a memória dos brasileiros.

À época, Neyde parecia ser uma mulher comum, mas a rejeição do amante casado revelou seu lado mais sombrio.

Como o crime aconteceu

No final de junho de 1960, Neyde decidiu executar um plano de vingança contra Antônio Couto Araújo, seu amante. Ele havia prometido deixar a esposa e a família para viver com ela, mas desistiu, preferindo manter o casamento.

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Para atingir Antônio, Neyde se aproximou da família dele, ganhou a confiança de sua esposa Nilza e estudou os hábitos da família.

No dia 30 de junho, usando um nome falso, ela se infiltrou no colégio da filha do amante, sequestrando a pequena Tânia.

Durante horas, Neyde vagou com a menina pelo bairro da Penha, no Rio de Janeiro. À noite, ela levou a criança até um matadouro de bois, onde a assassinou com um tiro na nuca e tentou esconder o corpo, incendiando-o.

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A comoção nacional e o julgamento

O corpo da criança foi encontrado em meio às chamas, gerando uma onda de revolta e indignação no País. A imprensa estampou o caso em jornais, e o nome “Fera da Penha” se tornou manchete nacional.

Antônio confessou à polícia seu caso extraconjugal, o que colocou Neyde como principal suspeita.

Após uma intensa investigação, ela confessou o crime em uma entrevista ao jornalista Saulo Gomes, em que declarou: “Só não matei a família toda porque não tive tempo.”

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Durante o julgamento, a revolta popular foi tão grande que Neyde precisou ser transferida para evitar o linchamento. Em 1963, foi condenada a 33 anos de prisão.

No entanto, foi libertada após 15 anos, em 1975, por bom comportamento.

O esquecimento de um caso chocante

Após cumprir sua pena, Neyde viveu com os pais e, posteriormente, isolada no Rio de Janeiro. Apesar de sua liberdade, o caso da Fera da Penha caiu em esquecimento com o passar dos anos.

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Esse crime permanece como um dos episódios mais impactantes da história policial brasileira, marcado pela brutalidade e pela intensa comoção pública que gerou na época.

* Com informações do programa Linha Direta, da Rede Globo.

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