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Em 2018, Larte foi preso por sonegação de imposto e afirmou ser armação da Coca-Cola | Divulgação
O dono da Dolly, marca de refrigerantes, Laerte Codonho, foi condenado a 11 anos, 4 meses e 1 dia de reclusão, além de 4 anos, 10 meses e 4 dias de detenção, por crimes ambientais e corrupção em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. A defesa alegou falhas no processo e afirmou que irá recorrer da decisão.
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A pena de reclusão pode ser cumprida nos regimes fechado, semiaberto ou aberto, dependendo da gravidade do crime. Já a de detenção, destina-se a condenações mais leves e deve ser cumprida no regime semiaberto ou aberto.
Foi determinado pela sentença que Laerte cumpra a pena de reclusão em regime fechado e a de detenção, no semiaberto.
Além da prisão, o empresário foi condenado a pagar uma multa de aproximadamente R$ 570 mil.
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Em 2016, o empresário desmatou ilegalmente uma área preservada em São Lourenço da Serra, próximo à Itapecerica. O Ministério Público alega que a ação causou inundações e prejuízos aos moradores.
Na ocasião, segundo a denúncia, Laerte tentou corromper servidores públicos para liberar o empreendimento na região.
Em 2018, Larte foi preso por sonegação de imposto. Na época, o empresário acusou a Coca-Cola de armar contra ele. Após isso, as investigações sobre o desmatamento começaram, em 2019, o empresário se tornou réu pelo crime.
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A área preservada em São Lourenço da Serra trata-se de uma gigantesca área permanente de Mata Atlântica com uma nascente de água mineral. Quase seis hectares foram desmatados - imagens de satélite mostram a área verde sendo progressivamente cortada, entre 2014 e 2016. A distribuidora não chegou a sair do papel.
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