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Investigação mostra que ela pode ter sido vítima de stalker | Reprodução
As investigações sobre a morte da jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos, em Cajamar, na Grande São Paulo, ganharam um novo rumo após perícias realizadas no celular do principal suspeito do caso.
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Isso porque, segundo o laudo, ele acompanhava os passos da jovem desde o ano passado. Além disso, há indícios de que ele tenha cometido o crime sozinho.
A jovem foi encontrada morta na quarta-feira (5/3), após ficar uma semana desaparecida. Vitória estava sem roupas, com sinais de violência e o cabelo raspado. O corpo estava em uma área de mata em Cajamar. Maicol Sales dos Santos é o único suspeito preso até agora.
Segundo o programa Fantástico, da TV Globo, o laudo da perícia feita no celular do suspeito indicou que ele viu uma publicação feita por Vitória às 0h06 do dia 27 de março, cerca de 20 minutos antes de a jovem descer do ônibus no bairro onde morava e desaparecer. Há suspeitas de que Maicol a tenha interceptado no caminho para casa.
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Ainda segundo a perícia, no celular dele foram encontradas várias fotos de Vitória e de outras garotas de perfis parecidos ao dela.
Por isso, existe a hipótese de Maicol ter agido sozinho, por ter uma obsessão pela jovem. Ele seria stalker (perseguidor) dela e já planejaria o crime há algum tempo, já que mora no mesmo bairro que Vitória morava.
A polícia também encontrou fotos de facas e de um revólver no celular dele. Maicol pode ter usado a arma para obrigar Vitória a entrar no carro dele sem gritar ou fazer qualquer barulho.
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Além disso, Maicol sabia que o carro do pai dela estava quebrado e que não poderia buscá-la no ponto, como fazia frequentemente.
Testemunhas relataram à polícia que ouviram barulhos na casa de Maicol naquela noite. O automóvel dele foi visto circulando na região perto do horário do desaparecimento de Vitória.
Após a perícia, um fio de cabelo e marcas que podem ser de sangue foram encontrados no veículo de Maicol. Um exame de DNA irá dizer se são de Vitória.
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Outro vestígio de possível sangue foi encontrado na casa que Maicol estava e tenha sido usada como cativeiro.
Preso há oito dias, Maicol disse em depoimento que passou a noite do desaparecimento de Vitória em casa com sua mulher, mas ela o desmentiu.
A mulher dele disse que naquele dia dormiu na casa da mãe dela e que não encontrou o marido.
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Diante dessas provas, a polícia avalia se continuará a considerar o ex-namorado de Vitória e outro morador da região como suspeitos. Ambos sempre alegaram inocência.
Os investigadores aguardam os laudos finais da perícia para determinar se o suspeito preso teria cometido o crime sozinho.
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