Caso Vitória: polícia descarta pai como suspeito por crime brutal em Cajamar

A Polícia Civil de São Paulo descartou na tarde desta segunda-feira (10/3) a participação do pai de Vitória Regina de Sousa, como suspeito pela morte da própria filha. 

Na manhã desta segunda, o pai foi colocado como averiguado, mas durante uma coletiva de imprensa a polícia descartou a sua participação no assassinato brutal de Vitória Regina. 

Carlos Alberto Souza, pai da jovem, havia sido incluído na lista de suspeitos após a investigação citar um “comportamento estranho” e dizer que o pai da jovem teria pedido um terreno ao prefeito da cidade de Cajamar, logo após a execução da filha. 

Ainda nesta segunda-feira, a defesa de Carlos Alberto, havia dito à CNN que tentaria reverter a situação, já que achava a decisão “absurda”. 

Laudo de morte 

O laudo de morte mostra que Vitória Regina de Sousa foi assassinada com três facadas e tinha sinais de tortura. A informação foi divulgada por peritos da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) do estado de São Paulo que analisaram o corpo da vítima.

Vitória Regina apresentava cortes por faca no tórax, no pescoço e no rosto.

Ela desapareceu no dia 26 de fevereiro após sair do trabalho. O corpo dela foi encontrado na última quarta-feira (5/3) em uma área de mata. Ela estava nua e com a cabeça raspada. A arma do crime não foi encontrada.

Devido às características de como o corpo foi encontrado, a Polícia Civil trabalha com as hipóteses de que Vitória foi assassinada por ciúmes ou vingança.

Suspeito preso 

Dos três suspeitos investigados por possível envolvimento com o crime, um já está preso: Maicol Antônio Sales dos Santos. Das 16 testemunhas ouvidas, duas disseram que ele está envolvido no caso Vitória.