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Atuação da polícia paulista foi avaliada de forma 'regular' por 52% da população | Divulgação/Polícia Militar
Metade da população do estado de São Paulo acredita que a violência policial impacta mais alguns grupos do que outros, em especial pessoas de baixa renda. Os dados são de uma pesquisa da Badra Comunicação, em parceria com a Gazeta, divulgada com exclusividade nesta sexta-feira (28/2).
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Essa opinião aparece com mais força (50% de “sim”) entre:
• moradores do litoral e do interior (54%)
• pessoas de cor preta/parda (54%)
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• pessoas mais jovens - a concordância com essa visão é maior entre os mais jovens e decresce conforme aumenta a idade: 16 a 24 anos (59%); 25 a 44 anos (53%); 45 a 59 anos (47%); e 60 anos ou mais (45%).
Os entrevistados que acham que a violência policial afeta mais algumas pessoas do que outras, consideram que as maiores vítimas são:
• pessoas de baixa renda e vulneráveis (41%): baixa renda, pobres, carentes, pouca escolaridade, marginalizados, moradores de rua;
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• negros (36%); nesse caso o percentual sobe para 44% entre pessoas com ensino superior; para 40% entre pessoas de cor preta/parda; para 39% entre mulheres;
• pessoas que vivem em áreas periféricas (12%): pessoas que moram em comunidades ou na periferia
• pessoas jovens (4%)
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A pesquisa que revela uma série de dados sobre a percepção dos paulistas sobre a atuação das polícias foi realizada presencialmente entre os dias 10 e 15 de fevereiro de 2025 e envolveu 1.501 moradores paulistas da região metropolitana da Grande São Paulo, do litoral e do interior.
A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
Entre os paulistas que já foram abordados ou presenciaram a abordagem de outra pessoa pela polícia, 59% consideram que a atuação dos agentes foi respeitosa. O percentual sobe entre os homens (63%) e entre pessoas de cor branca (63%).
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A renda e a escolaridade também influenciam nessa visão: 76% das pessoas com renda familiar acima de R$ 5 mil consideraram que a abordagem da polícia foi respeitosa, assim como as com ensino superior, com 63%.
A atuação da polícia paulista foi avaliada de forma “regular” por 52% da população. Já 31% considera “muito eficiente/eficiente”
Apenas 16% a classifica como “ineficiente/muito ineficiente”.
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A atuação da polícia é mais bem avaliada por:
• pessoas com renda familiar acima de R$ 5.000 (43%)
• pessoas com 60 anos ou mais (38%)
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• pessoas com ensino fundamental (38%)
• homens (36%)
• pessoas de cor branca (36%)
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• moradores do litoral / interior (33%)
Por outro lado, a atuação da polícia é mais mal avaliada por:
• pessoas de cor preta/parda (21%)
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• pessoas com ensino fundamental (20%)
• pessoas com idade entre 45 e 59 anos (18%)
Em São Paulo, 76% dos entrevistados expressam confiança no trabalho da polícia para garantir a segurança da população, sendo que 35% afirmam “confiar muito” e 41% “confiar pouco”.
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Apenas 23% indicam “não confiar” na instituição para garantir a segurança da população.
Há um nível de confiança maior no trabalho da polícia para garantir a segurança da população (35% “confiam muito” no Estado) entre:
• pessoas com renda familiar acima de R$ 5 mil (47%)
• pessoas com 60 anos ou mais (42%)
• pessoas de cor branca (40%)
• pessoas com ensino superior (39%)
• homens (39%)
• moradores do litoral e do interior (37%)
Quando questionados sobre como se sentiriam em caso de abordagem policial, 63% afirmam se sentir seguros, entre os quais 37% se consideram “completamente seguros” e 26% “relativamente seguros, mas com algumas preocupações”.
Por outro lado, 36% dos entrevistados indicam se sentir “inseguros e desconfortáveis” (28%) ou “muito inseguros e com medo” (9%).
As pessoas que se mais se sentiriam “completamente seguras” ou “relativamente seguras, mas com algumas preocupações” no estado de São Paulo são:
• pessoas com renda familiar acima de R$ 5.000 (77%)
• pessoas com 60 anos ou mais (67%)
• pessoas com ensino fundamental (66%)
• moradores do litoral e do interior (65%)
• pessoas de cor branca (65%)
Já entre as pessoas de cor preta/parda, o percentual de insegurança fica em 39%, sendo “inseguro e desconfortável” (30%) e “muito inseguro” (9%).
Quando questionados sobre o uso de força excessiva pela polícia em abordagens, 12% dos entrevistados afirmam que isso ocorre “sempre” e 63% acreditam que acontece “às vezes”.
Por outro lado, 13% consideram que a força excessiva ocorre “quase nunca” e 10% afirmam que “nunca” ocorre.
As pessoas que mais consideram que a polícia utiliza força excessiva (76% “sempre/às vezes”) são:
• pessoas com idade entre 16 e 24 anos (86%)
• pessoas com ensino fundamental (81%)
• pessoas de cor preta/parda (81%)
• moradores da região metropolitana de São Paulo (80%)
• pessoas com renda familiar até R$ mil (80%)
• mulheres (79%)
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