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Polícia
Segundo o movimento, criminosos chegaram em vários carros e motos atirando contra assentados
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Movimento social cobra investigação das autoridades | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Homens armados atacaram um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, no interior de São Paulo, deixando três mortos e cinco feridos.
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O crime ocorreu no fim da noite de sexta-feira (10/1) no assentamento Olga Benário. A Polícia Civil está investigando o caso.
De acordo com o MST, “bandidos armados” invadiram o assentamento, na estrada Canegal, por volta das 23h. Usando “vários carros e motos”, chegaram atirando, quando a maioria dos assentados dormia, entre eles crianças e idosos.
Dois assentados morreram na hora. Valdir do Nascimento, o Valdirzão, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28. Nascimento era uma das lideranças do assentamento.
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No início da tarde de sábado (11/1), João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST confirmou a morte Denis Barbosa de Carvalho, que chegou a ser encaminhado ao Hospital Regional de Tremembé, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo a Polícia Civil, as demais vítimas tinham entre 18 e 49 anos e foram encaminhadas ao Hospital Regional de Tremembé ou ao Pronto-Socorro municipal.
A secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou por nota que o caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo. Uma pessoa foi presa em flagrante no local.
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Utilizando o X (antigo Twitter), João Paulo Rodrigues lamentou o ataque, exigiu investigação e punição aos responsáveis e cobrou que a Polícia Federal e Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) acompanhem o caso.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, classificou a ocorrência como um crime gravíssimo. “Comuniquei o crime ao secretário de segurança pública de São Paulo e pedi as providências para a investigação dos autores e a prisão deles, publicou na mesma rede.
Nesta semana, a Polícia Civil descobriu “nova” rota marítima do tráfico no litoral. Na operação, foi encontrada meia tonelada de cocaína no Guarujá. A instituição também atuou no caso do assassinato do secretário-adjunto de Segurança de Osaco, Adilson Custódio Moreira, por um guarda municipal.
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* Com informações da Agência Brasil.
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