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'Ainda não podemos afirmar', diz delegado sobre participação de Aprígio em falso atentado

Polícia diz que o caso foi arquitetado para que Aprígio conseguisse a reeleição em Taboão da Serra, na Grande São Paulo

Matheus Herbert

17/02/2025 às 19:30  atualizado em 18/02/2025 às 16:39

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Polícia afirma não haver provas de que as pessoas que estavam no carro soubessem do plano

Polícia afirma não haver provas de que as pessoas que estavam no carro soubessem do plano | Yuri Villaça/Gazeta de S. Paulo

A Polícia Civil de Taboão da Serra e o Ministério Público (MP) afirmam que ainda não há provas de que o ex-prefeito da cidade, José Aprígio da Silva (Podemos), de 72 anos, soubesse do plano de forjar um atentado contra ele.

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A polícia diz que o caso foi arquitetado para que Aprígio conseguisse destaque e, consequentemente, a reeleição.

Em entrevista a jornalistas, na tarde desta segunda-feira (17/2), representantes da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo afirmaram que a hipótese de fraude começou a partir de uma delação premiada de um dos atiradores. 

O delegado da Seccional de Taboão da Serra, Hélio Bressan, informou que a partir da delação uma série de indícios levantaram a hipótese de que o caso se tratava de uma fraude.

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Entre eles, o fato de que, no dia do atentado, Aprígio esteve por diversas vezes em locais abertos.

Segundo ele, não faz sentido que os criminosos tenham esperado até o momento que o ex-prefeito estivesse no carro para cometer o crime.

“Ainda não podemos afirmar sobre participação do ex-prefeito. Tudo é investigado. Ainda não é o fim das investigações. É apenas mais uma etapa dela”, reforçou Hélio Bressan. 

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A polícia também afirma não haver provas de que às pessoas que estavam no carro soubessem do plano.

O órgão, porém, cita que o comportamento dessas pessoas foi estranho. Logo após a troca de tiros, a equipe de Aprígio passou a filmar os ferimentos do político.

Os agentes cumpriram mandados na casa de três ex-secretários municipais: José Vanderlei Santos, ex-secretário de Transportes, Ricardo Rezende Garcia, ex-secretário de Obras e Valdemar Aprígio, ex-secretário e irmão do ex-prefeito, preso preventivamente por portar uma arma sem documentação.

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Operação movimentou Taboão da Serra 

Nesta segunda-feira a operação Fato Oculto movimentou a cidade já nas primeiras horas do dia. Policiais cumpriram dois mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão em Taboão da Serra.

Na casa do ex-prefeito Aprígio, os policiais apreenderam R$ 320 mil em espécie

O advogado do ex-prefeito Aprígio (Podemos), Dr. Allan Mohamed, disse em entrevista que o político é vítima e o dinheiro que foi encontrado foi declarado no imposto de renda, portanto é lícito.

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Tiros de fuzil e investigações 

A tentativa de homicídio ocorreu em 18 de outubro do ano passado contra José Aprígio, que na época era prefeito de Taboão da Serra. 

O político tentava se reeleger nas eleições municipais, mas perdeu o cargo em segundo turno para Engenheiro Daniel (União Brasil)

Segundo investigações do 1º Distrito Policial (DP) de Taboão e da Promotoria, os investigados decidiram simular um ataque a tiros contra o veículo de Aprígio para que ele obtivesse vantagens na disputa eleitoral.

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Três dias depois, em 21 de outubro de 2024, a polícia prendeu um dos suspeitos de atirar em Aprígio.

No veículo também estavam seu motorista, um fotógrafo e um secretário. Eles não se feriram.

Segundo seus assessores, o tiro perfurou o vidro blindado e atingiu Aprígio, causando a fratura de sua clavícula. Estilhaços da bala ficaram alojados no corpo dele.

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Ele chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Akira Tada, em Taboão da Serra, mas logo foi transferido ao Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, em São Paulo, onde foi internado na UTI.

Pelo menos seis tiros foram disparados em direção ao veículo do ex-prefeito.

O delegado Hélio Bressan, em entrevista à Gazeta na época, informou que o tiro que acertou Aprígio tinha características de ter sido disparado por um fuzil.

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