Obras na Estrada do M'Boi não têm data para começar; veja projeto

O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) anunciou manter o projeto de duplicação e modernização da estrada do M’Boi Mirim, via que atravessa boa parte da zona sul da Capital. O convênio para a realização da obra havia sido assinado em janeiro de 2020 entre o Governo e a Prefeitura de São Paulo, e em setembro o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) tinha suspendido a concorrência de um trecho, para ter mais esclarecimentos. O investimento total dos trabalhos, que não tem data ainda de início, está previsto em R$ 446,8 milhões.

Após contato da Gazeta, o DER, órgão do Governo de São Paulo, informou que o projeto pretende modernizar e ampliar a capacidade de tráfego da estrada do M’Boi Mirim. “A obra consiste em recuperação da pista, implantação de baias para parada de ônibus, lombofaixas para pedestres e restauração do sistema de sinalização e segurança”, explica o departamento, em nota.

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Ainda de acordo com o DER, os trabalhos serão divididos em três etapas. Na primeira, as intervenções na pista serão realizadas entre o terminal Jardim Ângela e avenida dos Funcionários Públicos, totalizando 5,1 quilômetros.

O trecho dois, por sua vez, abrange 1,2 quilômetro da avenida dos Funcionários Públicos até a divisa entre a Capital e Itapecerica da Serra. Já o trecho três incorpora 2,19 quilômetros da rodovia SP-214 (do km 31,01 ao 33,20), em Itapecerica da Serra. “Trata-se de um trecho estadual, beneficiando a população que sai da capital que chega à cidade de São Paulo pela SP-214”, explica a DER.

Em relação à licitação suspensa pelo TCM, o departamento informa ter respondido a todos os questionamentos do Tribunal de Contas do Estado de SP quanto ao edital “e aguarda agora parecer do órgão para andamento do certame”. A previsão inicial era de término das obras em 2022.

Uma das principais e mais longas avenidas de São Paulo, a estrada do M’Boi é umas das antigas rodovias estaduais que se estendem pela zona urbana da capital. Essencial para o transporte e logística da zona sul, a via tem volume diário médio de quase 10,8 mil veículos – considerado altíssimo – e liga o bairro de mesmo nome às regiões mais centrais da cidade. A duplicação é uma antiga reivindicação dos moradores da região.