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Zoonose: Esporotricose felina pode ser transmitida para humanos

Micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix SP se tornou um problema de saúde pública porque ocorre em forma de surtos endêmicos

Edgard Brito

04/05/2022 às 11:31  atualizado em 04/05/2022 às 11:45

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Gato

Gato | Wagner Ávila

A esporotricose em gatos é micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix SP. É uma zoonose: acomete animais e se transmite aos humanos.

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Na atualidade é um problema de saúde pública porque ocorre em forma de surtos endêmicos. Era considerada doença ocupacional, associada a atividades de agricultura e floricultura (doença do jardineiro), já que a infecção era causada a partir do contato com solo e plantas contaminados. É transmitida pelo contato do machucado com materiais contaminados (espinhos e farpas) e diretamente pelo gato doente através de mordida e arranhões.

Os primeiros sintomas são área avermelhada e com pus, que cresce e se abre em forma de feridas que não cicatrizam, mesmo tratadas, causando nódulos firmes, de 1 a 3 cm, embaixo da pele. É a esporotricose cutânea, primeira fase da doença.

Depois evolui para lesões ulceradas, secreção no nariz, orelhas e face, comprometendo o sistema linfático. É a esporotricose linfocutânea. No último estágio da doença, mais grave, a infecção se espalha pelo organismo e afeta pulmões, fígado, ossos e articulações, havendo febre, falta de apetite, apatia, sendo a esporotricose disseminada.

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O tratamento é demorado, sendo feito com antifúngicos orais e antibióticos. Não há vacina. Quanto mais rápido for diagnosticada, melhor o tratamento.

Como qualquer fungo, a prevenção é o ideal: higiene com animais, ambientes e humanos, evitar que os gatos saiam de casa sem supervisão ou que entrem em contato com animais contaminados. A castração é forma eficaz de impedir a transmissão da doença, porque gatos castrados não se deslocam grandes distâncias, não se acasalam, nem entram em brigas.

Melhor forma de se evitar propagação da doença: comprometimento dos proprietários com o tratamento até o fim, mesmo com melhora dos sintomas, para garantir a interrupção do ciclo de transmissão. O acompanhamento deve ser feito por um médico-veterinário. Em caso de morte, contatar órgão responsável para recolhimento do corpo.
 
 

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