A+

A-

Alternar Contraste

Sexta, 22 Novembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Direto de Brasília

Zanin já é ministro, agora falta Rodrigo Pacheco

O senador Davi Alcolumbre, que ajudou a conquistar votos para o ex-advogado de Lula, vai correr atrás da vaga da ministra Rosa Weber, que se aposenta em outubro, para o presidente do senado

Maria Eduarda Guimarães

16/06/2023 às 15:55  atualizado em 16/06/2023 às 15:58

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) | Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em busca de cargos tidos como estratégicos por várias bancadas, como os que estão ainda vagos no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o senador Davi Alcolumbre (União-AP) tem um objetivo ainda mais auspicioso. Fazer também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Depois de ter prometido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que conquistaria os votos dos senadores para Cristiano Zanin, e com o desempenho e desenvoltura do ex-advogado de Lula com praticamente todas as legendas e bancadas da Casa, ninguém mais tem dúvida, o apadrinhamento de Alcolumbre foi eficiente, certamente o nome dele será aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na próxima quarta-feira (21). E aí, o senador amapaense, que é presidente da CCJ, vai correr atrás da vaga da ministra Rosa Weber, que se aposenta em outubro, para dá-la de presente para o amigo, e quem sabe, se tudo der certo, Pacheco terá que renunciar ao cargo, e Alcolumbre fica com a possibilidade de retomar a presidência do Senado. Mas Lula tem que ficar esperto. Alcolumbre é conhecido por ser um insistente cobrador de faturas.

Continua depois da publicidade

Pega na mentira

Sem conseguir se explicar, o ex-militar, ex-dono de um centro de treinamento para SWAT, então senador, Marcos Do Val (Podemos-ES), pode agora pensar em se candidatar a jornalista. É que em entrevista a uma conceituada jornalista, ele tentou explicar o que seria persuasão, e que ele tinha usado uma técnica com a imprensa, para gerar o fato, mas que para a polícia, teria falado a verdade sobre a reunião que teve com o ex-presidente Jair Bolsonaro e com o ex-deputado Daniel Silveira, para tratar de um “plano de golpe”, segundo ele. Levou um passa fora que, sinceramente, nem dá para entender como não ruborizou. E deve ser por isso que entrevistas passadas ele não sabia dizer se a reunião tinha sido no Palácio do Alvorada, ou na Granja do Torto.

Tranquilo com sua trajetória

Continua depois da publicidade

Tanto que vai dar uma festa para contar a história e lançar o livro que conta seus feitos nos quatro primeiros anos de mandato no Senado Federal. O evento do senador Marcos Do Val, para aliados e amigos, vai acontecer um dia depois de ser alvo da operação da Polícia Federal (PF). Na ocasião também comemorará seus 52 anos. Pena que os seus seguidores não poderão acompanhar a festa, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou o bloqueio dos perfis de Do Val nas redes sociais. Twitter, Facebook e Instagram derrubaram as contas do senador entre 17h e 18h. Ao todo, Do Val tinha mais de 900 mil seguidores, e mais de 3,5 milhões de curtidas nas redes da Meta.

15 segundos

O bordão mais ouvido durante a CPI da Pandemia parece ter chegado ao STF, “15 segundos”. E a enfermagem vai ter que esperar um pouco mais para ver a cor do dinheiro que busca por meio do piso da categoria. Mesmo com a retomada do julgamento, a partir das considerações dos ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, o ministro Dias Toffoli pediu vista, e o Supremo teve que suspender mais uma vez o julgamento. E mal a discussão havia começado, foi questão de minutos que Toffoli levou para fazer o pedido. Havia sido determinado, por entendimento entre Barroso e Mendes, que o pagamento do teto deveria ser liberado, mas que a lei precisava contemplar mecanismos para o custeio dos gastos.

Continua depois da publicidade

Créditos tributários ilegais

Foi o que detectou a investigação da Receita Federal do Distrito Federal, em Brasília, que empresas de seis estados são suspeitas de sonegar R$ 160 milhões em impostos. Há empresas do estado de São Paulo. Estão arrolados na investigação contadores, advogados e 23 empresas, que foram categorizadas como empresas autuadas, empresas operadoras, e empresas beneficiárias por fazer transporte de mercadoria sem registro fiscal, e assim evitar o pagamento do Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O inquérito também mostra que pessoas físicas de outros estados estavam fornecendo mercadorias para as empresas investigadas, queriam que créditos de ICMS não fossem gerados.

Não compartilho, não!

Continua depois da publicidade

É o que o pessoal está dizendo pelos corredores do Congresso sobre o compartilhamento de dados do STF com a CPMI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro. A justificativa é simples, não tem como permitir que investigados como Marcos Do Val e André Fernandes tenham acesso às investigações do colegiado. A dedução é a de que não dá para entregar o doce na boca da criança, porque ela não vai só comer, como vai se lambuzar; ou seja, terão acesso às informações referentes às suas investigações, podendo ter mais argumentos na fundamentação de suas defesas, e poderão compartilhar as informações de investigações de outros aliados. Era de se esperar que, mesmo que a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) já tenha compartilhado algumas informações, a alta corte não cairia nessa conversa. Resta à CPMI criar um jeito para que investigados não participem da Comissão, ou então, terá que investigar sem os dados do Supremo.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados