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Vereadores de SP fazem ofensiva contra Padre Júlio Lancellotti

Além disso, pretendem criar uma CPI das ONGs do Centro, que visa, segundo o vereador Rubinho Nunes, investigar a ligação do padre com ONGs que trabalham na região

Maria Eduarda Guimarães

15/12/2023 às 11:53  atualizado em 15/12/2023 às 12:48

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O padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo

O padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo | Reveja Rosa/Agência Brasil

Na última segunda-feira (11), o governo federal regulamentou a Lei nº 14.489/2022, que proíbe construções feitas para afastar dos espaços livres de uso público pessoas em situação de rua. O nome da Lei? Lei Padre Júlio Lancellotti. O religioso, que é coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, e conhecido há décadas por dedicar sua vida a ajudar os mais necessitados, especialmente a população de rua e usuários de drogas. Viralizou em 2021 ao protagonizar uma cena em que tentava quebrar pedras instaladas pela Prefeitura de São Paulo embaixo de um viaduto. No mesmo ano, o papa Francisco também denunciou a chamada "arquitetura hostil" contra os mais pobres. Agora, vereadores de São Paulo fazem uma ofensiva contra o padre, com uma convocação para que ele compareça à Câmara Municipal para prestar depoimento na Frente Parlamentar em Defesa do Centro sobre o trabalho que realiza na Cracolândia. Além disso, pretendem criar uma CPI das ONGs do Centro, que visa, segundo o vereador Rubinho Nunes (União Brasil), investigar a ligação do padre com ONGs que trabalham na região. Julio Lancellotti já afirmou que não trabalha e tem qualquer ligação com essas organizações. 

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Privatização da Sabesp

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) admitiu que a conta de água irá aumentar, mesmo com a privatização da Sabesp. "A tarifa da Sabesp, hoje, ela vai subir ao longo do tempo. O que a gente garante nessa operação é que ela vai subir em um valor menor", disse Tarcisio. A afirmação representa uma mudança no discurso da gestão estadual, que vinha sustentando o projeto como forma de viabilizar redução na tarifa. Em entrevista Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, prometeu que a tarifa seria reduzida: "Está escrito na lei, né. A gente se amarrou, a gente quis fazer isso". No início da ano, o próprio governador defendeu que a proposta implicaria na redução do valor. Embora já sancionado, para ser de fato viabilizado, a privatização também precisa passar pela Câmara de São Paulo. Ele terá que ser aprovado pelos vereadores, uma vez que a capital paulista representa 44,5% do faturamento da companhia. Pela lei municipal, qualquer mudança no controle acionário da Sabesp faz com que a Prefeitura de São Paulo volte a assumir o serviço de água e esgoto na cidade.

Tarifa zero

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O prefeito Ricardo Nunes (MDB), afirmou que a tarifa zero nos ônibus da capital vai funcionar aos domingos a partir do dia 17 de dezembro. Em 2024, Nunes vai disputar a reeleição para a Prefeitura. A gratuidade vai valer para todos os passageiros nos 4.830 ônibus da cidade, em suas 1175 linhas, da 0h às 23h59. Também vai haver tarifa zero no Natal, Ano Novo e Aniversário de São Paulo, no dia 25 de janeiro. A Prefeitura vai deixar de receber R$ 283 milhões com as tarifas pagas aos domingos, e vai tirar do orçamento para cobrir esse montante.

Gazeta SP na Rádio Trianon

De segunda à sexta-feira, das 8h00 as 11h00, pela Rádio Trianon AM 740 e Rádio Universal AM 810 (Santos), o repórter Bruno Hoffmann comenta as notícias que são destaques na Gazeta SP e Diário do Litoral. 

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