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Cotidiano

SP: 'Abelha Rainha' é presa na cracolândia

Mulher apontada como líder do tráfico na cracolândia foi presa nessa sexta-feira (24)

24/09/2021 às 13:31  atualizado em 24/09/2021 às 13:34

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Região da cracolândia, no centro de São Paulo, em imagem de arquivo

Região da cracolândia, no centro de São Paulo, em imagem de arquivo | Willian Moreira-Futura Press

A polícia militar de SP prendeu na manhã de sexta-feira (24)  mulher suspeita de liderar o tráfico na região da cracolândia, em São Paulo.

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O apelido da mulher é referencia à uma metáfora de colmeia de abelhas, usada para descrever quando os dependentes químicos da região entram em confronto com a polícia. Geralmente os confrontos acontecem quando policiais invadem a ''feira da droga'' e os usuários tentam proteger.

Além de mulher de 51 anos, que segundo investigações da 1ª Delegacia Seccional do centro vende e fornece drogas na região há cerca de 20 anos, outros quatro suspeitos de tráfico também foram detidos.

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As prisões ocorreram em cumprimento a mandados de prisão, expedidos pela Justiça. Ao todo, foram 23 deles. Policiais continuam na região, para encontrar os outros 18 criminosos foragidos.

"A cada dia que passa diminui o fluxo de usuários na região, por causa do trabalho constante de repressão ao tráfico. Sem tráfico, não tem usuário", afirmou ao jornal Folha de S.Paulo, na manhã desta sexta, o delegado Roberto Monteiro, titular da 1ª Seccional do centro.

Agentes da delegacia central, incluindo policiais do 77º DP (Santa Cecília), investigaram a rotina de traficantes e usuários na região, por cerca de de seis meses. Durante as apurações, eles identificaram uma jovem, já presa sob suspeita de tráfico, conhecida como "Gatinha da Cracolândia". Ela nega as acusações, segundo seu advogado José Almir.

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Durante as apurações, foi constatada a existência de uma "feira da droga", que funcionava 24 horas por dia, além dos serviços de hospedagem e entrega de drogas nos cômodos alugados por e para traficantes.

O chefe de investigações da 1ª Seccional, o policial civil Luiz Carlos Zapparoli, ressaltou que o fluxo de usuários baixou entre 40% e 60% na região, desde que a polícia passou a realizar ações de combate aos traficantes da cracolândia.

Também foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, em prédios degradados nos quais usuários de drogas e traficantes permaneciam, como em um hotel. Além do pagamento de diárias, nos locais, de acordo com as investigações, eram oferecidos serviços de entrega de drogas e comida.

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A polícia apreendeu durante a operação uma arma de brinquedo, um facão, pneus, três máquinas de cartão de débito e crédito, uma bicicleta elétrica, roubada segundo a polícia, seringas e drogas. A quantidade de entorpecente pega pela polícia ainda era avaliada até a publicação desta reportagem.

Deram apoio à ação policiais militares, guardas-civis metropolitanos, além de quatro cães farejadores, e dois carros blindados da Polícia Civil.

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