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Cotidiano

Senador e Ceagesp seguem sem acordo por reaproveitamento de alimentos

Senador Giordano (PSL-SP) apresentou projeto Bolsa Sopão para reaproveitar alimentos da Ceagesp, mas ainda não houve acordo com entreposto paulistano

Bruno Hoffmann

24/05/2021 às 15:02  atualizado em 18/06/2021 às 14:23

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Dados demonstram que vão para o lixo cerca de 150 toneladas de alimentos por dia na própria Ceagesp

Dados demonstram que vão para o lixo cerca de 150 toneladas de alimentos por dia na própria Ceagesp | /Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo

Após ser procurado por um grupo de cerca de 800 empresários, o senador Giordano (PSL-SP) apresentou ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no início de maio o projeto “Bolsa Sopão”, para reaproveitar os alimentos da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo ) que perderam os padrões de comercialização mas ainda seguem bons para o consumo humano, para alimentar pessoas em vulnerabilidade social. Em um primeiro momento, porém, a proposta acabou rejeitada pela direção da Ceagesp, que é diretamente ligada ao governo federal.

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Depois de contato da reportagem da Gazeta, nesta segunda-feira, a assessoria do senador informou que ainda não há novidades sobre o impasse com o entreposto paulistano. Segundo Giordano, Bolsonaro havia dado aval para o andamento da proposta.

Em entrevista à "Rádio Bandeirantes", em 13 de maio, Giordano contou que o departamento jurídico da companhia informou que não daria para levar o projeto adiante, sem dar detalhes, e que desde então o impasse entrou numa "fase protocolar".

O senador garante que os possíveis gastos com o preparo dos alimentos e as embalagens seriam pagos pelos empresários, sem custo qualquer para a Ceagesp ou para o governo federal.

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O diretor-presidente da Ceagesp, coronel Melo de Araújo, informou à emissora que o impasse não tem relação com a companhia. A proposta esbarra nos permissionários que atuam no local, disse ele.

Melo de Araújo sugeriu que por enquanto o grupo negocie o aluguel de um espaço para a cozinha dentro da Ceagesp, através de concorrência. Após o acordo, ele se comprometeu em mediar um acordo com os permissionários para tentar colocar o projeto em prática, para alimentar pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Dados revelados pela própria Ceagesp demonstram que vão para o lixo cerca de 150 toneladas de alimentos por dia na própria companhia, o que corresponde a 1,36% de todo o movimento do local de alimentos.

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"Reduzir as perdas e o desperdício de alimentos é essencial em um Brasil onde o número de pessoas afetadas pela fome tem aumentado, principalmente nesse momento crítico que o país enfrenta na pandemia", defendeu Giordano.

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