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Direto de Brasília
Executivo, Judiciário e Legislativo pretendem retomar os trabalhos que estavam em banho-maria devido à ausência dos presidentes
23/10/2023 às 12:06 atualizado em 23/10/2023 às 16:40
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Em videoconferência, Lula é visto de pé pela primeira vez na comemoração dos 20 anos da criação do programa Bolsa Família | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Recuperado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta às atividades no Palácio do Planalto. Na agenda, há previsão de reuniões internacionais para tratar da repatriação de nacionais e para o encaminhamento de ajuda humanitária para a zona de conflito entre Israel e Hamas.
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O Conselho de Segurança, ainda presidido pelo Brasil, tem na pauta também a situação do Haiti. Lula participa de reunião on-line. Na agenda nacional, o presidente vai receber ministros e governadores de diversos estados e inaugurar projetos sociais como o Minha Casa, Minha Vida.
Mas ele ainda está utilizando bengalas por uma semana, pelo menos. Depois da avaliação da equipe médica, no fim de semana, o presidente postou vídeos nas redes sociais informando que já está de pé.
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Porque acelerar é necessário
Já no Legislativo, a expectativa é o retorno à normalidade nas votações. Uma das oitivas importantes do Congresso Nacional será na próxima quarta-feira (25), no âmbito da Comissão de Controle de Atividades de Inteligência, às 15h.
Embora as reuniões desta Comissão sejam secretas, está prevista a oitiva de Luiz Fernando Corrêa, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Luiz deve dar mais explicações sobre a Operação Última Milha, da Polícia Federal (PF). Houve, na última sexta-feira (20), a denúncia da utilização indevida de um sistema de geolocalização de celulares pela Agência e a demissão de dois servidores.
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Outra pauta conjunta dos parlamentares envolve a análise de vetos presidenciais, do governo anterior (PL) e do governo atual (PT). Será no dia 26, quinta-feira. Os vetos de Lula ao projeto do Marco Temporal não estão nesta agenda.
No Senado Federal, é previsto que Rodrigo Pacheco (PSD-MG) paute a apreciação dos magistrados indicados por Lula às três vagas no Superior de Justiça (STJ) e regularize a agenda econômica, votando a reforma tributária ao menos na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ)
Os nomes indicados pelo presidente da República para o STJ, em setembro, foram os dos desembargadores José Afrânio Vilela, Teodoro Santos e da advogada Daniela Teixeira. Passam primeiro pela CCJ.
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Sobre a reforma tributária, é necessário que o senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator do projeto, cumpra o prometido. Apresente seu parecer na próxima terça-feira (24). Daí poderá haver a leitura do relatório na Comissão.
Entretanto, há senadores que já afirmaram que vão pedir vista para o projeto que pretende definir o novo regramento tributário brasileiro. E por esta razão, não haverá apreciação pelo Plenário nesta semana. A expectativa é que ela ocorra apenas em novembro.
Outra Comissão com agenda que interfere no funcionamento de toda a máquina pública é a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Isso porque os deputados fizeram mudanças no Projeto de Lei (PL) 334, de 2023. O projeto trata da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia.
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Já havia sido aprovado pelo Senado em junho, mas retornou porque uma das alterações dos deputados diz respeito à redução da contribuição previdenciária para todos os municípios, e não apenas para os que possuem menos de 142 mil habitantes.
O relator do PL, senador Angelo Coronel (PSD-BA), também é contrário a uma outra alteração. A que propõe uma tabela progressiva para a redução das alíquotas que vai de 8 a 18%, a depender do Produto Interno Bruto (PIB) de cada município. Para que não sejam aumentadas as alíquotas médias de grande parte das cidades, Coronel defende que o texto aprovado pelo Senado seja retomado.
Outras Comissões do Senado a ouvirem ministros serão a de Assuntos Sociais (CAS), que receberá nesta terça-feira (24), às 10h, Carlos Lupi, da Previdência Social e na quarta-feira (25), às 9h, Nísia Trindade, da Saúde. Já a Comissão de Esportes tem reunião com o ministro André Fufuca na próxima quarta-feira (25), às 9h30.
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As propostas que limitam os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) serão analisadas a partir da próxima terça-feira (24) pelo Plenário do Senado. Mas por ser uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) precisa ser analisada em cinco sessões para ser votada em primeiro turno.
Bastidores avaliam que as mudanças não estremecem relações entre os Poderes, já que a maioria delas, como a questão da não admissibilidade da decisão monocrática, já foi implementada pelo Judiciário. A Corte segue com a pauta divulgada na semana anterior.
Na Câmara dos Deputados, com a volta do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), está prevista a discussão da taxação de offshores e dos fundos exclusivos que foi frustrada na terça-feira da semana passada (17). Lira estava em missão oficial na Índia e na China.
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A nova data prevista é esta terça-feira (24). A previsão da equipe econômica de Lula é resgatar mais de R$ 1 trilhão em ativos cujos impostos não têm sido cobrados. Com isso, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, espera arrecadar mais de R$ 20 bilhões em impostos até o final do governo (2026).
Já nas Comissões, os deputados ouvirão o ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, e Jader Filho, das Cidades. O primeiro será ouvido na terça-feira (24), pela Comissão de Segurança Pública, às 9h. E na quarta-feira (25), pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, às 10h30.
Jader será ouvido pela Comissão de Desenvolvimento Urbano na mesma data, às 9h.
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