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Política

Reta final das eleições: Por que votar em Lula

Nessa ocasião teremos a chance de nos tornarmos agentes delineadores do propósito histórico, impedindo que o neofascismo amplie os seus tentáculos junto à sociedade

Maria Eduarda Guimarães

26/09/2022 às 11:32  atualizado em 26/09/2022 às 12:31

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O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva.

O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva. | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo

No próximo dia dois de outubro estaremos defronte à urna eletrônica, sufragando a escolha que definirá a faceta do país em que viveremos. Nessa ocasião teremos a chance de nos tornarmos agentes delineadores do propósito histórico, impedindo que o neofascismo amplie os seus tentáculos junto à sociedade.

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Tal bem-aventurança terá a capacidade de promover o reencontro do brasileiro com a sua vocação de solidariedade, compassividade e rebeldia libertária, visto que pertencemos a um povo de sorriso farto, mesmo perante as piores adversidades, que se indigna diante do infortúnio alheio, que tem orgulho de fazer parte da grande diversidade ética e cultural, disseminada pelos rincões e por todos os cantos do território tupiniquim.

Com certeza, o ódio, o rancor e a soberba nunca foram características predominantes de uma gente que jamais permitirá que a classe média narcisista motivada pela ambição em elevar o seu arcabouço moral a arquétipo na definição das condutas socialmente aceitas, saiam vitoriosos dessa contenda eleitoral que se avizinha, ainda lastreada por regras democráticas.

No decorrer das últimas décadas, a pátria brasiliana vem notabilizando-se em propiciar deferência às diversas formas de credos, respeito irrestrito às opções sexuais, acolhimento às minorias em cenário de penúria e proteção civilizatória ao convívio étnico e ideológico. Somos diferentes porque somos plurais.

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No Brasil, o planeta apresenta-se como a intersecção entre o esplandecer de matizes inclusivas vibrantes e do convívio concordante. Isto posto, pode-se certificar que a nação não pertence a quaisquer proprietários arrogantes de motocicletas com potência superior a quinhentas cilindradas que se valem do subterfúgio de mascarar a rejeição ao ex-presidente através do pseudo-argumento de que estão lutando para impedir a apropriação libertina dos recursos pertencentes ao erário público, ou seja, mera manifestação retórica destinada à escamoteação do verdadeiro motivo para tal posicionamento – O PRECONCEITO CONTRA A

Origem social de Lula

Esse segmento, composto majoritariamente por caucasianos abastados, de modo algum admitiu que houvesse o redirecionamento e a instrumentalização da institucionalidade estatal ao resgate dos menos favorecidos e das famílias em situação de vulnerabilidade, justamente por ser o tipo de gente que se comove com o martírio canino, todavia, são insensíveis ao sofrimento de crianças vitimadas pelo abandono. Indivíduos zombadores da imprescindibilidade do conhecimento científico como mecanismo elucidativo de fenômenos naturais e sociais que no dia a dia, enaltecem as vantagens da posse de armas em detrimento da leitura assídua e qualificada de livros.

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Em outras palavras, o bolsonarismo representa o surgimento de abordagem desprovida de qualquer virtude baseada na temperança, prudência, justiça ou nobreza de propósitos. Enquanto movimento de aglutinação popular, propõe o direcionamento de sua práxis política ao despertar espiritual daquilo que existe de pior no âmago do indivíduo.

Sinteticamente, Brasil e bolsonarismo são como os gases nobres encontrados em condição ambiente, onde a reatividade dos elementos sempre será nula. Jair Bolsonaro, nesse contexto, representa uma anomalia sistêmica que remeteu os seus seguidores à assimilação de verdades distópicas de formulações intelectuais da época em que cursavam a “quinta séria D” do período ginasial, pessoas que se valem do empirismo frugal como alternativa ao saber estruturado. 

*Nilton C. Tristão é cientista político

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