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Perplexa, Arquidiocese de SP questiona CPI do Padre Julio Lancellotti

Questionamento acontece em meio à possibilidade de abertura de uma CPI para investigar organizações que atuam no centro de São Paulo

Maria Eduarda Guimarães

05/01/2024 às 11:44  atualizado em 05/01/2024 às 14:08

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Padre Júlio Lancellotti

Padre Júlio Lancellotti | Reprodução

A Arquidiocese de São Paulo diz “acompanhar com perplexidade” a possível abertura de uma CPI, na capital, que teria como um dos alvos o padre Júlio Lancellotti. “Perguntamo-nos, por quais motivos se pretende promover uma CPI contra um sacerdote que trabalha com os pobres, justamente no início de um ano eleitoral”?, diz a nota da instituição, publicada na quarta-feira (3). A declaração acontece em meio à possibilidade de abertura de uma CPI para investigar organizações que atuam no centro de São Paulo. O autor do requerimento, vereador Rubinho Nunes (União Brasil), e disse que já tem apoio suficiente para a abertura de uma CPI sobre o tema. “Padre Júlio não é parlamentar. Ele é o vigário episcopal da Arquidiocese de São Paulo para o ‘Povo da Rua’ e exerce o importante trabalho de coordenação, articulação e animação dos vários serviços pastorais voltados ao atendimento, acolhida e cuidado das pessoas em situação de rua na cidade”, completa a nota da Arquidiocese. O pedido foi protocolado no dia 6 de dezembro do ano passado. A expectativa do parlamentar é que a comissão seja instalada em fevereiro, no início do ano legislativo.

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Aumento de pessoas em situação de rua

Uma em cada quatro pessoas em situação de rua no Brasil vive na cidade de São Paulo. Isso é o que aponta o Observatório Nacional dos Direitos Humanos, plataforma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Segundo o observatório, a cidade de São Paulo tinha, em julho de 2023, um total de 54.812 pessoas vivendo em situação de rua. Na realidade, esse número pode ser ainda maior, pois o dado levou em consideração apenas as pessoas inscritas no Cadastro Único. Para o presidente do Movimento Estadual da População em Situação de Rua, Robson Mendonça, esses números são ainda maiores. “Há 69 mil pessoas vivendo em situação de rua na cidade de São Paulo”, disse ele. E, segundo Robson, esse número tem crescido muito nos últimos anos por falta de políticas públicas. “Há carência de abrigos. E as pessoas estão perdendo empregos e a situação aquisitiva tem diminuído bastante. São vários fatores que fazem com que aumente o número de pessoas [nas ruas] no dia a dia”, acrescentou.

Eleições 2024

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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse que as eleições municipais não serão nacionalizadas,  “A população separa totalmente eleição municipal de estadual e nacional. A população tem sabedoria. Eleição este ano é municipal, é assunto local. É tema da cidade, isso que vai valer”, explicou Alckmin. “É questão urbana, é transporte, é saúde, é escola, são temas do município. E o povo separa totalmente”, prosseguiu. Como exemplo na questão, Alckmin citou a dificuldade de seu antigo partido, o PSDB, de vencer na capital paulista, mas que ganhou por quase 30 anos as eleições para o governo do estado. Ele também citou o PT, que vence os pleitos estaduais na Bahia, mas não consegue o mesmo êxito em Salvador.

Acompanhe

De segunda à sexta-feira, das 8h00 as 11h00, pela Rádio Trianon AM 740 e Rádio Universal AM 810 (Santos), o repórter Bruno Hoffmann comenta as notícias que são destaques na Gazeta SP e Diário do Litoral. 

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