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Memórias de Porto Feliz

O 'Caminho Fundo': Atual Rua Cardoso Pimentel

Em 1936, o local era apenas uma estreita, tortuosa e íngreme passagem pela qual os moradores transitavam a pé ou montados em seus animais

Maria Eduarda Guimarães

09/12/2022 às 12:05  atualizado em 09/12/2022 às 12:14

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Foto mostra o antigo "Caminho Fundo" - atual Rua Cardoso Pimentel -, uma das mais importantes vias públicas do Município de Porto Feliz

Foto mostra o antigo "Caminho Fundo" - atual Rua Cardoso Pimentel -, uma das mais importantes vias públicas do Município de Porto Feliz | Adolpho Oscar de Almeida. Acervo de José Augusto Costa e Silva

A foto que ilustra esta matéria é do ano de 1936 e mostra o antigo “Caminho Fundo” - atual Rua Cardoso Pimentel -, uma das mais importantes vias públicas do Município de Porto Feliz.

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Naquela época o “Caminho Fundo” era apenas uma estreita, tortuosa e íngreme passagem pela qual os moradores transitavam a pé ou montados em seus animais, pois era praticamente impossível a circulação dos poucos veículos então existentes na cidade.

A Rua Cardoso Pimentel está assim denominada em homenagem a Antônio Cardoso Pimentel que foi o principal fundador de Porto Feliz, de acordo com os assentamentos constantes do Livro Tombo da Igreja Matriz, exarados pelo Padre Francisco de Campos, em junho de 1747.

Vejam, ao fundo, as seculares palmeiras e a imponência da Igreja Matriz de Nossa Senhora Mãe dos Homens, edificada por mão de obra escrava e solenemente inaugurada no dia 09 de outubro de 1750.  A licença para que a Igreja Matriz fosse consagrada à Nossa Senhora Mãe dos Homens foi concedida pelo Bispo do Rio de Janeiro ao Vigário da Paróquia de Itu, no dia 26 de abril de 1750, vez que, naquela época, a então Freguesia de Araritaguaba ainda não tinha autonomia político-administrativa e subordinava-se à Vila de Itu.

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Pela Portaria de 13 de outubro de 1797 e por ordem da Rainha de Portugal Dona Maria I, a Freguesia de Araritaguaba foi elevada à categoria de Vila com a denominação de Vila de Porto Feliz.  Para cumprir essa Portaria o Doutor Ouvidor Geral da Capitania de São Paulo, Caetano Luiz de Barros Monteiro veio até à Vila de Porto Feliz e no dia 22 dezembro de 1797, adotou as providências administrativas decorrentes da elevação da Freguesia à categoria de Vila.

Na condição de representante do Governador Geral da Província de São Paulo, demarcou os limites da Vila de Porto Feliz e, ainda, determinou os lugares e terrenos para a construção do Pelourinho e dos prédios da Câmara de Vereadores e Cadeia.

Nesse tempo, de acordo com os assentamentos existentes, a Vila de Porto Feliz tinha 3.006 (três mil e seis) habitantes e o Porto de Araritaguaba, na atual Gruta Nossa Senhora de Lourdes, era muito frequentado por comerciantes das minas de Cuiabá, pois era o porto de embarque/desembarque de diferentes expedições que, singrando as águas do Rio Tietê, chegavam ao Brasil Central em busca de ouro e pedras preciosas.  Foram essas expedições que deram ao Brasil as dimensões continentais que hoje possui! Salve Terra das Monções / Tua gente varonil / Honrará tuas tradições / E a grandeza do Brasil! 

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