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Cotidiano

Mulher recebe encomenda por engano e é agredida por vizinho

A vítima conta que chegou em sua casa um pacote que não era para ela, ao que interfonou avisando à portaria do prédio do equívoco

Matheus Herbert

06/12/2019 às 01:00

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Uma câmera de segurança registrou o momento em que o vizinho tenta tomar a encomenda da mão dela

Uma câmera de segurança registrou o momento em que o vizinho tenta tomar a encomenda da mão dela | Reprodução

Uma advogada foi agredida, na tarde de segunda-feira, por um vizinho em um prédio de alto padrão nos Jardins, bairro rico de São Paulo, após receber uma encomenda por engano.

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Flavia Penido, 51, conta que chegou em sua casa um pacote que não era para ela, ao que interfonou avisando à portaria do prédio do equívoco. O destinatário real da encomenda, um rapaz de cerca de 18 anos identificado como João, bateu à porta de sua casa pouco depois exigindo que ela lhe entregasse o pacote, um aparelho de celular.

Penido diz que avisou ao rapaz que estava em uma reunião por telefone pelos 30 minutos seguintes e que, depois disso, deixaria o produto na portaria, para que ficasse registrado que ela não recebeu a encomenda - o prédio tem um sistema de protocolos de entregas, com os registros de recebimento.

"Ele estava me xingando. Terminei a reunião dois minutos depois, porque eu estava nervosa. Quando saí para ir à portaria, ele estava na porta de casa e começou a me agredir. Me chutou e eu caí no chão. Entrou dentro da minha casa, aos gritos de 'Me dá meu celular'. Eu gritei por socorro, uma vizinha ouviu, ele se assustou e saiu", conta ela.

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Penido, então, desceu à portaria para entregar a encomenda a um funcionário do edifício, quando foi agredida outra vez pelo rapaz. Uma câmera de segurança registrou o momento em que o vizinho tenta tomar a encomenda da mão dela, fazendo com que ela caísse mais uma vez.

A advogada diz que foi ao 78º Distrito Policial (Jardins) registrar um boletim de ocorrência contra o agressor, por volta das 18h, mas só conseguiu fazer a queixa às 23h.

"Foi tudo em alto nível de descaso, parecia que estavam fazendo um favor para mim. Você percebe aí o interesse em desencorajar o registro da ocorrência", diz a vítima.

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