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Porto Feliz

Fechado há mais de 10 anos, Museu de Porto Feliz passará por reforma

O prédio, que é patrimônio histórico, abriga objetos como quadros, roupas e até uma cama em que Dom Pedro II dormiu

Bruno Hoffmann

25/09/2021 às 01:00  atualizado em 25/09/2021 às 12:54

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Museu das Monções em Porto Feliz passará por obras

Museu das Monções em Porto Feliz passará por obras | Divulgação/PMPF

A Prefeitura de Porto Feliz divulgou que o governo do Estado abriu o edital de licitação para contratar a empresa que realizará o restauro e reforma do Museu Histórico e Pedagógico das Monções. O local está fechado há mais de 10 anos.

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Segundo a Administração, "as propostas serão abertas no dia 18 de outubro e, após isso, será conhecida a empresa vencedora e o cronograma de execução da obra".

PROCESSOS.

A Gazeta acompanha desde outubro de 2018 a situação do local. À reportagem, o prefeito de Porto Feliz, Dr. Cássio Habice Prado, disse na época que temia uma tragédia. "Entramos na Justiça pedindo para o Estado iniciar a reforma. Já conversei diversas vezes com o secretário de Cultura estadual, mas nada foi feito, até porque reformar museu não dá votos. Agora se eu não consegui sensibilizar a Secretaria de Cultura, vou sensibilizar quem?", complementou Dr. Cássio.

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Após diversas reuniões, o chefe do Executivo conseguiu a liberação de uma verba para que o museu passasse por obras emergenciais.

Ainda na época, a Secretaria Estadual de Cultura disse à Gazeta que uma verba no valor de R$ 1.047 milhão foi liberada e usada para "obras de contenção", já que o local sofria risco de desabar.

MÁ CONSERVAÇÃO.

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O prédio, que é patrimônio histórico do estado de São Paulo, abriga objetos como quadros, roupas e até uma cama em que o imperador Dom Pedro II dormiu durante uma passagem por Porto Feliz, em uma viagem realizada no século 19. O edifício está com problemas de infiltração, pintura, mato alto e descuidado e com a fachada escorada em estruturas de madeira, já que sofre risco de desabar.

Além disso, no acervo do museu também há capacetes usados por combatentes da Revolução Constitucionalista de 1932. Por causa da interdição, todo estes objetos foram levados a um galpão alugado pela prefeitura. 

 

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