Entre em nosso grupo
2
Porto Feliz
Segundo a ONG, a mancha de poluição que passa pelo Interior havia diminuído cerca de 40%, mas, com o lodo vindo da abertura das barragens, um grande trecho teve queda no nível de oxigênio
Continua depois da publicidade
Rio Tietê com espuma na altura da cidade de Salto, na região de Sorocaba, no interior de São Paulo | Éder Leandro/Arquivo pessoal
Um estudo feito pela Fundação SOS Mata Atlântica mostra que a mancha de poluição no Rio Tietê chega a quase 300 quilômetros de extensão no interior de São Paulo, no trecho de Pirapora do Bom Jesus até Botucatu. O Dia do Rio Tietê foi comemorado na última quarta-feira (22).
Continua depois da publicidade
O relatório anual apontou que os índices estavam melhores. Dos 53 pontos monitorados pela fundação, sete haviam melhorado. Um deles está no rio Jundiaí, que deságua no Tietê, e outros quatro estão em afluentes da cidade de Itu. Segundo a ONG, a mancha de poluição no trecho que passa pelo interior havia diminuído cerca de 40%. As informações foram divulgadas pelo “G1”.
Os dados também apontavam que a qualidade de água nos pontos monitorados era considerada regular, com um saldo positivo em relação aos últimos 12 meses. Para chegar a este ponto, foram dez anos de recuperação, informou a fundação.
Continua depois da publicidade
No entanto, o lodo que deixou a água escura após a abertura das barragens, no fim de agosto, causou uma queda no nível de oxigênio em Salto. Mais de sete toneladas de peixes mortos foram retiradas de um dos afluentes do Tietê no local depois do ocorrido e a condição da água passou de regular para péssima.
De acordo com a especialista, o rio ficou praticamente sem oxigênio em um trecho de 298 quilômetros entre os dias 29 de agosto e 8 de setembro.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade