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Cotidiano

Em SP, 250 mil crianças de 5 a 11 anos ainda não foram vacinadas contra a Covid-19

O levantamento foi divulgado pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), durante a vacinação em uma escola em Santo Amaro

21/02/2022 às 14:55  atualizado em 22/02/2022 às 17:08

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Vacinação de crianças

Vacinação de crianças | Governo do Estado de São Paulo

Na capital paulista, 250 mil crianças de 5 a 11 anos de idade ainda não tomaram a vacina contra a Covid-19. Nesta segunda-feira (21), a cidade começou uma busca ativa nas escolas municipais por essas crianças que ainda precisam ser imunizadas. 

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O levantamento foi divulgado pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), durante a vacinação em uma escola em Santo Amaro, na zona sul da cidade. O texto conta com informações do "g1".

"Temos 1 milhão e 83 mil alunos nessa faixa [de 5 a 11 anos], e o que faltam são 250 mil crianças para se vacinar", disse Nunes.

Na ocasião, o prefeito comparou a vacinação na capital com outras grandes metrópoles do mundo. "Na população de 11 a 5 anos na cidade de São Paulo temos 74% das crianças vacinadas. Em Nova York é de 50% e em Toronto 56%, portanto São Paulo se consolida cada vez mais como a capital mundial da vacina".

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Busca ativa 

Como parte da ação de intensificação na vacinação do público infantil, a prefeitura de São Paulo fez um mapeamento das crianças ainda não imunizadas. Com base nos dados encontrados foram iniciadas nesta segunda feira (21) ações de vacinação nas escolas.

A prefeitura explica que, nesta iniciativa, as unidades de saúde de cada bairro alinham, juntamente com as escolas, quais instituições de ensino receberão a ação de imunização. É possível que uma mesma escola receba a campanha por mais de um dia, conforme a necessidade. 

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A vacinação deve ocorrer antes do horário de início das aulas e 30 minutos antes do término de cada período. A gestão municipal orienta ainda que a própria escola deve entregar os termos de consentimento aos pais ou responsáveis pelos alunos, indicando a data e horário da ação. 

A iniciativa faz parte da 'Semana E', criada pelo governo de São Paulo e que visa acelerar a imunização infantil e reduzir o número de adolescentes "em atraso", ou seja, aqueles que já cumpriram o intervalo obrigatório entre doses, mas não retornaram aos postos de vacinação da capital.

Nunes afirmou também que a imunização nas instituições municipais contará com o apoio de técnicos da Vigilância Sanitária, e que estes também são habilitados para aplicar o imunizante nos alunos. Crianças com 5 anos e imunossuprimidos devem ser vacinados com a Pfizer pediátrica. Nas faixas etárias de 6 a 11 anos pode ser aplicada também a CoronaVac.

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'Semana E' de vacinação

No sábado (19), teve início a 'Semana E' de vacinação contra Covid-19 no estado de São Paulo. O plano da Secretaria Estadual da Saúde era montar tendas em escolas públicas e também particulares, entre os dias de 19 e 25 de fevereiro, para ampliar a vacinação infantil e aplicar segundas doses em adolescentes "faltosos".

No entanto, foi considerado que as equipes que realizam o processo de imunização são das secretarias municipais e por isso coube às cidades definirem como essa 'Semana E' ocorreria em cada município paulista.

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Na cidade de São Paulo, a Secretaria da Saúde decidiu iniciar a campanha somente nesta segunda-feira (21) e apenas em escolas municipais. 

O prefeito da cidade diz que a campanha nas escolas não deve provocar desabastecimento de insumos e profissionais de saúde nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e postos de vacinação.

O imunizante produzido pelo Instituto Butantan começou a ser aplicado no público infantil da capital paulista em 22 de janeiro. Quem foi imunizado nesta data completou o intervalo obrigatório de 28 dias entre as doses de CoronaVac no sábado (19). 

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