Entre em nosso grupo
2
Sérgio Biagioni Junior
Nunca podemos emprestar nosso nome, sob pena de grande prejuízo às finanças pessoais e familiares
Continua depois da publicidade
Nunca podemos emprestar ou ainda descuidar, sob pena de grande prejuízo às finanças pessoais e familiares. | Divulgação PSDB
Caro(a) Leitor(a), enquanto profissional do mercado financeiro (leia-se: bancário) desde a década de 1990, me deparei por diversas vezes com a seguinte situação:
Continua depois da publicidade
- Os clientes vinham à minha mesa, dizendo precisar de dinheiro para diversas finalidades, como por exemplo, Pagar contras, Comprar algo que estava faltando em casa, Ajudar os filhos, em fim, precisavam de dinheiro.
Porém, ao consultar o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) observava, em alguns casos, haver apontamentos e restrições financeiras que, por obvio, impediam a concessão de qualquer tipo de crédito ou ainda elevação de limite de cheque especial.
Minha obrigação nesta situação era informa-los de tais pendências, justificando que aquele dinheiro tão necessitado, não seria liberado.
Continua depois da publicidade
Pois bem, me lembro como se fosse hoje. A primeira pergunta, após a descoberta da pendência no CPF era: “Mas qual pendência?” ou então “Nunca passei um cheque sem fundo!!!”.
Assim, no momento em que eu “virava a tela” para o cliente ver as tais pendências financeiras em seu nome, parecia que eu estava vendo sempre o mesmo filme. Aquela “cara de espanto” e em seguida a tradicional frase: “Emprestei algumas folhas de cheque para um amigo”. A frase seguinte era: “Mas ele me disse que iria depositar para cobrir o cheque!!!”.
E ai?!? Você já passou por isto? Espero verdadeiramente que não.
Continua depois da publicidade
Decidi contar na coluna desta semana esta situação muito comum em minha vida profissional, buscando trazer e apresentar aos leitores, a triste realidade bem como as consequências de “emprestar” seu nome aos outros.
Nosso nome, assim como nosso CPF, são únicos. Nunca podemos emprestar ou ainda descuidar, sob pena de grande prejuízo às finanças pessoais e familiares.
É certo que no final da década de 1990, o talão de cheques ainda era muito comum nas negociações comerciais, hoje em dia nem tanto, porém, situações como estas, ainda são muito comuns.
Continua depois da publicidade
Desta forma, sendo bem direto e franco, nunca faça um empréstimo ou empreste seu cartão de crédito para ninguém!
Se realmente quiser ajudar um amigo ou parente, faça o seguinte, caso julgue apropriado, é obvio:
Empreste o seu dinheiro, nunca o dinheiro dos outros, sendo mais claro, nunca empreste o dinheiro do banco, pois as chances de você não receber e ainda ter de arcar com a divida feita para os outros é muito grande.
Pense o seguinte: Se já é muito ruim não receber um dinheiro que você emprestou, imagine ter de pagar uma dívida que está em seu nome, porém, feita para outra pessoa...
Boa sorte!
Continua depois da publicidade
Ficou com alguma dúvida? Me envie um e-mail que eu esclareço.
Meu e-mail é: [email protected]
Sérgio Biagioni Junior é Planejador Financeiro Pessoal, formado em Adm de Empresas, Pós Graduado em Banking, MBA em Controladoria e Custos e Pós Graduado na PUC-RS em Planejamento Financeiro e Finanças Comportamentais. Certificado CEA-Anbima.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade