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A Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde (CPI da Saúde) em Sorocaba apontou indícios de irregularidades no contrato entre a prefeitura e o Instituto Diretrizes, organização social responsável pela gestão das Unidades Pré-Hospitalares (UPH) das zonas norte e oeste da cidade.
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De acordo com o "G1", as informações foram divulgadas após dois vereadores da CPI viajarem para Osasco, na Grande São Paulo. Eles encontraram três pessoas que apareceram como integrantes da diretoria e dos conselhos administrativo e fiscal do
instituto.
Ainda segundo o portal "G1", nomes, documentos e endereços constam nos papéis apresentados pela entidade para participar da licitação aberta pela Prefeitura de Sorocaba. O contrato assinado em janeiro de 2019 prevê um repasse de R$ 63 milhões por ano para a gestão das UPHs Norte e Oeste.
Os vereadores enviaram cartas pedindo que as pessoas fossem à Câmara de Sorocaba antes de visitar os então integrantes do instituo. Uma das mulheres afirmou desconhecer a entidade, que foi a mesma versão apresentada por outras duas pessoas.
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Essas pessoas aparecem no documento como comerciante, empresária e administradora. Aos vereadores, contudo, uma disse vender doces, a segunda vive de um benefício do governo e a última afirmou estar desempregada.
Os vereadores afirmam que a situação aponta indícios de irregularidades. A CPI foi criada em setembro para apurar a situação financeira da Secretaria Municipal de Saúde. Em 2019, o orçamento de R$ 560 milhões acabou no mês de agosto, bem antes do previsto.
Em nota,o Instituto Diretrizes declarou que a comissão foi transformada em palanque político e que o foco da CPI foi deixado de lado e reclamou de abuso de autoridade.
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O relatório final da CPI da Saúde deve ser apresentado até o dia 14 de abril. (GSP)
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