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Casal de antas do zoo de Sorocaba vai para o Rio

A transferência das antas faz parte de projetos para deter a diminuição da espécie

06/07/2019 às 01:00

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Um casal de antas nascido no zoológico municipal de Sorocaba, interior de São Paulo, seguiu viagem na
quarta-feira, para integrar um projeto de recuperação da fauna silvestre numa reserva ambiental de Mata Atlântica,
no Rio de Janeiro.

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Com três anos de idade, o macho 'Marcelinho' e a fêmea 'Bianta' foram colocados em caixas de contenção termo acústica e levados de caminhão, acompanhados por um veterinário e um biólogo da reserva carioca. As duas antas, que são primas, foram treinadas durante duas semanas para suportarem a viagem de seis horas com o mínimo de estresse. Os animais foram selecionados para o projeto de 'refaunação', depois de passarem por uma bateria de exames. A anta (Tapirus terrestris), maior mamífero terrestre brasileiro, é encontrada na América do Sul e está na lista da União Internacional para Conservação da Natureza como espécie vulnerável. Também figura na lista nacional oficial de espécies da fauna ameaçadas de extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

A transferência das antas sorocabanas faz parte de projetos para deter a diminuição acelerada de espécies animais em florestas do Brasil, processo conhecido como 'defaunação'. O objetivo é reintroduzir nas matas espécies nativas reproduzidas em cativeiro para repor as populações desses animais e recuperar os ecossistemas funcionais dos quais eles participam. No Rio de Janeiro, pesquisadores de três universidades federais desenvolveram técnicas de reintrodução da anta na Reserva Ecológica do Guapiaçu, que receberá inicialmente as antas paulistas, e no Parque Estadual dos Três Picos. Nessas unidades, a quantidade de antas foi drasticamente reduzida ao longo das últimas décadas.

Conforme a bióloga Cecília Pessutti, do zoo de Sorocaba, o casal ficará inicialmente em uma área cercada de mil metros quadrados até se adaptar à nova 'casa'. Os dois vão receber um rádio colar para que sejam monitorados durante a exploração do espaço. Segundo ela, o zoo de Sorocaba tem foco na reprodução de animais ameaçados da fauna silvestre brasileira para revigorar o acervo genético e permitir a reconexão das espécies com a natureza.
(EC)

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