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Direto de Brasília
Senado e Câmara correm pela aprovação de projetos econômicos e governo corre para manter o déficit zero
06/11/2023 às 13:41 atualizado em 06/11/2023 às 17:06
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A discussão da semana será em torno dos projetos da equipe econômica | Divulgação
Considerando que faltam menos de dois meses para o início do recesso legislativo, a pauta econômica se faz prioridade. Seja no Senado Federal, seja na Câmara dos Deputados. Rodrigo Pacheco (PSD-MG) determinou que a discussão sobre o relatório da Reforma Tributária se encerre nesta semana, pois ainda precisa voltar para a Câmara, dado que é uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC). A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) também é o alvo da semana, com expectativas de avanços, segundo informações da Comissão Mista do Orçamento (CMO).
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Já nesta terça-feira (7) consta da agenda da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado a votação do relatório da reforma tributária, composto pelo relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM). Neste interstício entre a entrega do relatório e a análise dos membros da CCJ, 700 emendas foram apresentadas. Aproximadamente 250 foram acolhidas por Braga. Em o relatório sendo aprovado na Comissão no dia 7, precisa ser aprovado em mais dois turnos no Plenário. O governo espera que sejam as sessões de quarta (8) e quinta-feira (9).
E por ser PEC, o fim da história apenas vai ocorrer com a decisão da Câmara de aceitar ou não as mudanças vindas do Senado. A equipe econômica do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem como expectativa que a reforma tributária seja promulgada ainda neste ano, entretanto, líderes de governo nas Casas se mostram preocupados com a falta de entendimento entre Câmara e Senado, tendo em vista o grande número de alterações feitas no relatório.
No que diz respeito à LDO, da qual constam as diretrizes que o poder Executivo e o Congresso Nacional precisam acatar na elaboração do plano orçamentário para o ano de 2024. É comum a aprovação desta Lei, geralmente, no fim do primeiro semestre do ano anterior à sua vigência. Mas, com as reformas apresentadas pela equipe econômica de Lula neste ano, que tratavam de projetos como o arcabouço fiscal e a reforma tributária, a votação das diretrizes orçamentárias foi postergada.
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O arcabouço fiscal foi o principal entrave para a votação da LDO. O governo só conseguiu compor maioria para a sua aprovação depois de muita articulação com Câmara e Senado, uma vez que é o arcabouço quem define o máximo que pode ser gasto no orçamento do próximo ano. A rejeição implicaria na manutenção da política fiscal do teto de gastos, concebida pelo governo Michel Temer (MDB). Política que não obteve sucesso, como avaliam economistas e especialistas na matéria.
Executivo e Judiciário
No Palácio do Planalto, a correria é pela manutenção do déficit zero na meta fiscal. Contudo, como há discordância entre os próprios membros da equipe econômica. Mais uma vez, o principal ministro da questão, Fernando Haddad (Fazenda-PT), se afastou da discussão durante o feriado e final de semana. Na agenda de Lula, vários dos envolvidos estão com horário marcado para ver se esse texto do déficit da meta, já enviado, será modificado, o quanto será modificado, e como será modificado. Haddad foi o primeiro da agenda, nesta segunda (7).
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No Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), haverá julgamento presencial de mais um dos réus envolvidos no cometimento dos ataques às sedes dos três poderes da República. O caso em questão é de Eduardo Zeferino Englert. O empresário foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) dentro do Palário do Planalto. A decisão foi um destacamento acatado pelo próprio relator do julgamento, ministro Alexandre Moraes, que já havia votado e apenado Engler em dezessete anos. Além do relator, o ministro recém empossado, Cristiano Zanin, também já havia votado. A data do julgamento ainda não foi divulgada.
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