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Cotidiano

Setembro terá eclipse parcial da Lua e 'cometa do século'; veja programação

Mês contará ainda com Superlua cheia, conjunções celestes e chance de ver Saturno e Netuno do planeta Terra

Leonardo Sandre

01/09/2024 às 16:30

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O céu noturno estará mais do que especial no mês de setembro

O céu noturno estará mais do que especial no mês de setembro | Pexels

O céu noturno estará mais do que especial no mês de setembro. Será possível conferir um eclipse lunar parcial e a passagem do cometa C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS) - chamado de "cometa do século", além de diversas conjunções celestes.

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Veja abaixo mais informações sobre os fenômenos, e atenção, alguns serão visíveis a olho nu.

Superlua cheia

No dia 17 de setembro, ocorrerá a Superlua cheia, quando a Lua se encontra no perigeu, o ponto mais próxima da Terra de sua órbita - ou seja, um pequeno pedaço do nosso satélite ficará "escondido" pela sombra da Terra.

Contudo, o eclipse parcial deste mês tem previsão de afetar apenas 0,08% da superfície da Lua, portanto, não deve ser tão perceptível assim a olho nu.

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Passagem do "cometa do século"

Outra previsão é de que, na última semana de setembro, seja possível avistar a passagem do cometa C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS), que foi apelidado de "cometa do século", o qual possui um enorme potencial em aparecer muito brilhante no céu noturno.

O cometa deve atingir seu ponto mais próximo do Sol em 27 de setembro, mas deve ser melhor observado apenas em outubro, quando se aproxima da Terra.

Saturno e Netuno visíveis da Terra

Além destes fenômenos, outro grande acontecimento para contemplar no céu noturno será a chance de ver os planetas Saturno e Netuno em oposição ao Sol neste mês.

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A oposição ocorre quando a Terra fica entre o Sol e o planeta, formando uma linha reta. Este é o melhor momento para observar o planeta em questão, que costuma ficar mais brilhante que o normal.

Conjunções celestes

Conjunções celestes também marcarão presença em setembro. Elas ocorrem quando dois ou mais corpos celestes aparecem bem próximos no céu — uma ilusão de ótica, já que eles seguem separados por milhares de quilômetros no espaço.

Geralmente as conjunções são observáveis a olho nu, e costumam render belas fotos astronômicas.

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Agenda de fenômenos astronômicos no mês de setembro

Veja abaixo os principais fenômenos astronômicos do mês de setembro, segundo o guia de efemérides astronômicas do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

  • 1/9: Conjunção entre Lua e Mercúrio na constelação de Leão. Os astros estarão muito próximos do horizonte oeste, durante o crepúsculo, antes do amanhecer.
  • 5/9: Conjunção entre a Lua e Vênus antes do anoitecer, direção oeste, na constelação de Virgem. Nos dias 04 e 05, Lua, Vênus e a estrela Spica formarão belo trio celeste.
  • 7/9: Saturno em oposição com o Sol. O planeta poderá ser visto durante toda a noite na constelação de Aquário.
  • 17/9: Conjunção entre a Lua e Saturno no começo da noite, direção leste, na constelação de Aquário. Além disso, a Lua Cheia em evento de Superlua e poderá ser vista durante toda a noite na constelação de Aquário. Também ocorre um eclipse lunar parcial, que poderá ser visto em todas as Américas na transição da noite do dia 17 para o dia 18. O eclipse será, entretanto
  • muito tênue, com a Lua sendo encoberta em apenas 0.08%.
  • 20/9: Netuno em oposição com o Sol. O planeta poderá ser visto (com uso de pequenos telescópios em céus escuros) durante toda a noite na constelação de Áries.
  • 22/9: Equinócio de primavera no hemisfério sul (começo da primavera) às 09h43.
  • 23/9: Conjunção entre a Lua e Júpiter na metade da noite, direção leste, na constelação de Touro.
  • 25/9: Conjunção entre a Lua e Marte no começo da madrugada, direção leste, na constelação de Gêmeos.
  • 27/9: Periélio do cometa C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS). Este astro estará visível, por meio de binóculos e possivelmente a olho nu, em céus escuros, na última semana do mês, quando irá transitar pela constelação de Sextante, direção leste.

Futura chuva de meteoros também é prevista

Pesquisa publicada no início de agosto sugere que detritos de uma colisão provocada pela Nasa em 2022 atinjam o território terrestre. É a primeira vez que se poderá ver da Terra uma chuva de meteoros causada por humanos.

 Mas não é preciso se preocupar. Os cientistas afirmam que o fenômeno não tem capacidade de causar estragos no planeta e pode demorar décadas para acontecer. 

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A pesquisa citada é a Delivery of DART Impact Ejecta to Mars and Earth: Opportunity for Meteor Observations, título original em inglês.

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