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Cotidiano

Fuga, tiros de fuzil e pânico: veja o que se sabe sobre execução em aeroporto de São Paulo

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto com ao menos 10 tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, na tarde desta sexta-feira; caso é investigado

Matheus Herbert

08/11/2024 às 20:00  atualizado em 19/11/2024 às 12:36

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Corpo do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach após execução em São Paulo

Corpo do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach após execução em São Paulo | Reprodução/Polícia Civil

Uma execução na área externa do Aeroporto Internacional de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (8/11), causou pânico, correria e choro no Terminal 2.

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O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, que teria mandado matar dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que age dentro e fora dos presídios, foi morto com ao menos 10 tiros, de 29 disparados. 

Além do empresário, outros três passageiros teriam sido baleados. Após o crime, o carro usado no tiroteio foi encontrado abandonado em uma comunidade próxima, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. 

O veículo, um Gol preto, foi localizado pelos policiais na Vila Nossa Senhora de Fátima, próximo à avenida Otávio Braga de Mesquita, e foram encontradas munições de fuzil e um colete balístico.

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Os suspeitos estão foragidos. A Polícia Civil trabalha com ao menos quatro criminosos envolvidos na ação. 

Carro tiroteio aeroporto de GuarulhosVeículo utilizado pelos criminosos para a execução foi abandonado em bairro de Guarulhos. Foto: Reprodução/Band

Surpreendido e executado no Terminal 2 

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach voltava de Goiás para São Paulo, acompanhado da namorada. Quando pisou do lado de fora do terminal foi surpreendido com os tiros. O filho teria testemunhado a morte do pai. 

As investigações até agora mostram que Vinicius tinha quatro seguranças – todos policiais militares de São Paulo. 

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O carro em que eles estavam quebrou a caminho de Cumbica. Um deles pegou o filho de Vinicius e foi até o aeroporto esperar por ele. Os outros ficaram com o carro quebrado em um posto de gasolina. 

Todos os seguranças serão interrogados. A namorada também será interrogada. Como o crime foi na área externa do aeroporto, a Polícia Civil é responsável pela investigação, não a Polícia Federal.

O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e a DEATUR investigam as circunstâncias. O caso é apontado como execução e queima de arquivo. Informações iniciais mostram que ao menos 29 tiros de fuzil foram disparados contra Gritzbach. 

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Tiroteio aeroporto de GuarulhosPolícia Civil de São Paulo, na tarde desta sexta-feira após execução, no aeroporto de São Paulo. Foto: Reprodução/Band 

Histórico e delação

No fim do ano passado, o empresário já havia sido alvo de um suposto atentado na sacada do apartamento em que morava, na Anália Franco, na zona leste da capital paulista.

Gritzbach teria mandado matar dois criminosos do PCC. Os integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo, foram mortos em 27 de dezembro de 2021.

Em março deste ano, Antônio Vinicius Lopes Gritzbach assinou um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP).

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Nesse acordo, ele entregou supostos esquemas do PCC e denunciou também esquemas de extorsão envolvendo policiais civis de São Paulo.

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