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Augusto Melo está cada vez mais pressionado como presidente do Corinthians | Jozzu/Agência Corinthians
O ano do Corinthians marcou diversas polêmicas que acabaram de forma negativa para o Timão.
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Sob nova gestão (de Augusto Melo), o clube passou por saída de ídolo, rescisão por atraso de pagamentos, jogador deixando clube de maneira inesperada e fim precoce de patrocínio.
Relembre abaixo as polêmicas que envolveram o Corinthians na temporada de 2024.
O ano começou com a expectativa de um 2024 muito melhor do que a temporada de 2023 foi para a torcida. Promessas de um time competitivo e de que "acabou a farra" empolgaram os corintianos que sonhavam com o fim do jejum de títulos.
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Porém, ainda em janeiro, o principal zagueiro da equipe, Lucas Veríssimo, deixou o clube de maneira repentina. O jogador alegou que havia entrado em acordo para permanência no começo de janeiro, porém, a diretoria não se preocupou em concretizá-lo. O defensor teria cobrado a direção, que sempre adiava a assinatura.
Com esse cenário, Veríssimo optou por aceitar oferta do futebol do Qatar.
Augusto Melo sempre deixou claro seu interesse em trazer o atacante Gabigol, do Flamengo, para o Corinthians.
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O mandatário afirmava que o atacante tinha "a cara do clube" e que faria o máximo para tê-lo como jogador do Timão. A torcida se animou e Augusto ainda citou detalhes de um acordo entre as partes.
“O Gabigol nos foi oferecido. Chegamos a acertar tudo. Estava praticamente tudo certo. Ficamos um tempo esperando e chega uma hora que ‘pera aí eu vou desistir, não dá’. Era um primeiro projeto para a gente investir tudo de uma certa forma”, explicou à época.
Porém, pouco após as falas do presidente, o agente do atleta, Júnior Pedroso, desmentiu as informações e disse que “em momento algum o Gabriel foi oferecido ao Corinthians ou a qualquer outro clube”, negando que qualquer negociação tenha sequer existido.
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O péssimo início do Corinthians em 2024 resultou na demissão do então treinador Mano Menezes do cargo. Uma multa milionária, estabelecida ainda na gestão de Duilio, teve de ser paga, na qual Mano exigiu o pagamento integral.
Após a saída, Márcio Zanardi, então técnico do São Bernardo, era o favorito a assumir o cargo. Porém, após já estar tudo alinhado para a contratação do profissional, a diretoria do Corinthians teve o conhecimento de que Zanardi não poderia treinar a equipe no estadual, pois uma regra do torneio limita a apenas uma equipe para ser treinada por cada treinador.
Surgiu então o nome de António Oliveira, que foi o escolhido para assumir o time.
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Em abril de 2024, o paraguaio Matías Rojas pediu rescisão do contrato com o Corinthians. A informação é de que o Timão tinha dívidas com o atleta e não as quitou.
Um acordo foi proposto para que os valores pendentes fossem pagos, mas não foi cumprido, e, com isso, o meia decidiu deixar o alvinegro.
Augusto Melo chegou a falar, no “Domingol com Benja”, que já havia resolvido a situação com o jogador e que “colocou tudo em ordem”. Pouco depois, a saída foi concretizada.
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Autor da frase "acabou a farra", que afirmava que o Corinthians iria incomodar Flamengo e Palmeiras na busca por títulos, o diretor de futebol foi desligado do Timão após polêmicas, no início de maio.
“Não deu certo, o Rubão não teve capacidade para assumir o principal departamento do clube, que é o futebol. O Rubão é um mentiroso. Mentiu no caso do Rojas, mentiu sobre a VaideBet, comissão, tudo. E teve a lambança do Moscardo, do Lucas Veríssimo, que para mim, estava contratado, mas deu tudo errado. Eu tinha confiança no Rubão. E ele fez uma lambança atrás da outra”, disse Augusto Melo, ao Canal do Benja, no YouTube.
A forte cobrança em cima de Cássio foi um dos fatores principais para a saída. Ele chegou a afirmar que "se o Corinthians não faz gols, a culpa é do Cássio. Se tomar gol de pênalti, a culpa é do Cássio. Se a culpa é sempre minha, talvez seja melhor eu sair".
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Após isso, a vaga de goleiro titular do Timão ficou para Carlos Miguel e o interesse do Cruzeiro por Cássio surgiu. Após a oferta do time mineiro, a direção alvinegra chegou a fazer uma oferta semelhante para evitar a saída do ídolo, mas nada feito. O ciclo do maior ídolo recente da equipe realmente chegou ao fim.
Augusto Melo prometeu que um busto será feito ainda sob sua gestão, para o Gigante, como é conhecido pela torcida corintiana.
Titular na temporada de 2024, o goleiro comunicou o interesse de sair do clube rumo ao Nottingham Forest, da Inglaterra. A decisão surpreendeu a cúpula alvinegra, que confiava na renovação de contrato com o goleiro.
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Com contrato apenas até o fim de 2025, o arqueiro possuia uma multa baixa, 4 milhões de euros (R$ 23 milhões), em acordo fechado ainda na Gestão Duílio, que não foi alterado na gestão de Augusto Melo.
Com isso, o Timão ficou sem Cássio e sem Carlos Miguel.
Até então o maior patrocínio da história do futebol brasileiro, o acordo da casa de apostas com o Timão foi desfeito.
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Após surgimento de acusações contra o Corinthians por suposto envolvimento de laranjas no acordo, a VaideBet optou por rescindir o contrato, alegando impacto negativo na marca.
O acordo previa uma cláusula "anticorrupção", acionada após esse escândalo. A Polícia Civil se envolveu e acionou o clube.
Em entrevista para o Cross, no Youtube, Augusto havia afirmado dias antes que a crise era plantada e que a patrocinadora estava "muito feliz" no clube.
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