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Cotidiano
Durante eventos anteriores os cientistas descobriram que ondas atmosféricas podem afetar todo o percurso do eclipse e causar perturbações que interferem nos sinais de rádio
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Na próxima segunda-feira (8), acontecerá um novo eclipse solar total por aproximadamente quatro minutos | Evan Leith/Unsplash
Na próxima segunda-feira (8), acontecerá um novo eclipse solar total por aproximadamente quatro minutos, mas que só será visível em algumas regiões da américa do norte (EUA, México e Canadá).
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Para aproveitar o fenômeno, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (Nasa) anunciou que irá realizar o lançamento de três foguetes de sondagem da missão Atmospheric Perturbations around Eclipse Path (Apep).
Os foguetes de sondagem serão lançados da instalação Wallops Flight Facility, na Virgínia, para coletar dados sobre os distúrbios na ionosfera - o efeito é criado quando o efeito de sombra da Lua escurece o Sol.
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A ionosfera é uma camada que fica localizada a aproximadamente 90 quilômetros entre a atmosfera baixa da Terra e o vácuo completo do espaço, e normalmente, está exposta à luz solar durante todo o dia.
Durante a observação de eventos anteriores, os cientistas descobriram que ondas atmosféricas podem afetar todo o percurso do eclipse e causar perturbações localizadas que interferem nos sinais de rádio.
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Os pesquisadores do projeto afirmam que a região refrata sinais de rádio e tem impacto nas comunicações via satélite — e a ionosfera continua até a 500 quilômetros de altura. O texto conta com informações do "Tecmundo."
É justamente a compreensão da ionosfera e o desenvolvimento de novos modelos que podem ajudar a prever perturbações e evitar problemas relacionados aos meios de comunicação.
Conforme a Nasa explica em comunicado, cada foguete enviará quatro instrumentos do tamanho de uma garrafa PET de dois litros para investigar a ionosfera. Ao todo, serão enviados apenas três foguetes, mas esses instrumentos oferecerão resultados como se a agência espacial tivesse enviado quinze foguetes para a área.
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“Vimos as perturbações capazes de afetar as comunicações de rádio no segundo e terceiro foguetes, mas não durante o primeiro foguete, que ocorreu antes do pico do eclipse local. Estamos muito entusiasmados por relançá-los durante o eclipse total, para ver se as perturbações começam na mesma altitude e se a sua magnitude e escala permanecem as mesmas”, disse o líder da pesquisa, Aroh Barjatya, professor de engenharia física na Embry-Riddle Aeronautical University, nos Estados Unidos.
*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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