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Cotidiano
Os dados sugerem que a economia americana pode não estar perdendo força, o que aliviaria a inflação e abriria caminho para o Fed (Banco Central dos EUA) cortar juros
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Por volta das 12h17, o dólar recuava 0,11%, a R$ 4,9659, depois de ter subido na para R$ 4,97 na véspera, em alta de 0,27% | Pixabay/Pexels
Nesta quinta-feira (15), o dólar e a Bolsa de Valores brasileira oscilam perto da estabilidade após a divulgação de indicadores econômicos dos Estados Unidos.
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Por volta das 12h17, o dólar recuava 0,11%, a R$ 4,9659, depois de ter subido na para R$ 4,97 na véspera, em alta de 0,27%, em sessão reduzida e de pouca liquidez, com investidores se ajustando aos dados americanos de terça quando o mercado brasileiro estava fechado para o Carnaval. Já o Ibovespa subia 0,24%, a 127.329 pontos.
Nesta manhã, o governo americano divulgou que as vendas do varejo no país caíram 0,8% em janeiro, mais que os 0,2% esperados por economistas consultados pela Bloomberg, na comparação com dezembro. A alta de 0,6% do mês anterior, por sua vez, foi revisada para 0,4%.
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Os dados sugerem que a economia americana pode não estar perdendo força, o que aliviaria a inflação e abriria caminho para o Fed (Banco Central dos EUA) cortar juros.
Outro dado do governo americano divulgado nesta quinta vai no caminho contrário. Na semana passada, 212 mil americanos pediram auxílio desemprego, 8.000 a menos que na semana anterior. Economistas esperavam a manutenção no ritmo dos pedidos em 220 mil.
O dado indica que o mercado de trabalho nos EUA continua resiliente, o que tende a fortalecer os preços, já que o poder de consumo segue forte.
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Em Wall Street, o viés era misto. S&P 500 e Dow Jones subiam 0,15% e 0,48%, respectivamente, enquanto Nasdaq cedia 0,24%.
Na esteira dos dados, investidores aumentaram suas apostas em corte dos juros pelo Banco da Inglaterra este ano, uma vez que afrouxar a política monetária pode oferecer um respiro para a economia.
Ajudando ainda mais o sentimento global, autoridades do Banco Central Europeu (BCE) disseram nesta quinta-feira que a inflação na zona do euro está voltando para a meta de 2% da instituição, embora tenham pedido mais evidências antes de cortar os juros.
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Juros mais baixos nas economias avançadas tendem a elevar a atratividade de moedas de países emergentes, que, embora sejam mais arriscados, também costumam ser mais rentáveis. No entanto, ao contrário da Europa, os Estados Unidos têm mostrado resiliência econômica, o que deixa operadores na expectativa por mais dados norte-americanos.
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