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Cotidiano
A ex-presidenta ainda pode recorrer a tribunais superiores após a sentença
23/08/2022 às 09:30 atualizado em 23/08/2022 às 10:15
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Cristina Kirchner em discurso na Casa Rosada, em Buenos Aires | Reprodução/ YouTube/ Casa Rosada
A ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, é alvo de um pedido de sentença de prisão por 12 anos registrado nesta segunda-feira (22). Além disso, a peronista também pode ter US$ 1 bilhão confiscados, entre bens e outras posses, que estariam relacionados a crimes cometidos em seu governo, segundo informações da agência de notícias "Reuters".
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Diego Luciani, procurador federal que entrou com o pedido de prisão, investiga um suposto sistema de corrupção ligado à execução de obras públicas no País. Ele alega que a ex-mandatária cometeu crimes de administração fraudulenta, o que gerou prejuízos ao Estado. Ele também acusa Cristina de associação criminosa e desvio de verbas públicas.
"Esta é provavelmente a maior manobra de corrupção conhecida no país", diz Luciani que solicita também a inelegibilidade de Kirchner para todos os cargos públicos e por período permanente.
Pela investigação, a ex-presidenta, que comandou a Casa Rosada entre os anos de 2007 e 2015, pode estar envolvida em esquemas que contratavam empresas do empresário Lázaro Báez com fraudes em licitações para superfaturar obras na região da Patagônia.
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A gestão do presidente Alberto Fernández disse que "Nenhum dos atos atribuídos à ex-presidente foi comprovado".
A sentença será divulgada em meses, de acordo com a mídia local, mas Kirchner ainda pode recorrer a tribunais superiores, fazendo com que o desfecho do processo se prolongue por anos.
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