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Cotidiano

Trump lança rede social com mais de 110 mil interessados em lista de espera

'Truth Social', lançado nesta segunda (21), ainda tem acesso restrito

Gustavo Cavalcante

21/02/2022 às 15:24  atualizado em 22/02/2022 às 17:06

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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta segundo processo de afastamento e seu mandato acaba dia 20 de janeiro

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta segundo processo de afastamento e seu mandato acaba dia 20 de janeiro | Shealah Craighead

O aplicativo Truth Social, rede social criada pelo ex-presidente Donald Trump, chegou na App Store dos EUA nesta segunda-feira (21). O uso do app, no entanto, ainda é restrito.

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Por enquanto, o programa abre a opção de fazer cadastro, com email e nome de usuário. Após confirmar a validade do email, porém, o interessado recebe um aviso de que terá de esperar. 

Horas depois, o número de interessados aguardando liberação havia disparado. "Sua conta foi criada com sucesso. Obrigado por entrar. Devido à demanda muito alta, nós te colocamos em uma lista de espera. Nós amamos você, e você não é só outro número para nós. Mas seu número de espera na lista está abaixo", diz a mensagem no aplicativo, que exibia o número 110.134.

Por ora, o Truth Social tem apenas um aplicativo para iOS, que inclui iPhones. A versão para Android ainda não foi lançada, nem a versão web. O site da ferramenta tem apenas a opção de deixar nome e email para a lista de espera. O recurso, porém, parece indisponível e exibe uma mensagem de erro após o preenchimento do formulário.

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Capturas de tela da nova rede social mostram um visual muito similar ao do Twitter. Donald Trump Jr., o filho do ex-presidente, divulgou uma imagem do que seria a primeira publicação de seu pai na nova rede. "Estejam prontos! Seu presidente favorito verá vocês em breve!"

Devin Nunes, CEO da TMTG (Trump Media & Technology Group), empresa dona do Truth Social, disse à emissora Fox News que o aplicativo, apesar de ser lançado nesta segunda (21), deve entrar em operação plena só no fim de março.

Como candidato e presidente, Trump usava sua conta no Twitter de forma frequentemente acalorada. Ele chegou a ter 88,7 milhões de seguidores, mas teve sua conta banida em janeiro de 2021, por incitação à violência, após seus apoiadores invadirem o Capitólio. O presidente também foi suspenso do Facebook e do YouTube.

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Conforme as grandes plataformas adotaram regras para conter discursos de ódio e mentiras e passaram a suspender perfis, muitos ativistas de direita passaram a migrar para redes sociais menores, ou a criar plataformas próprias, como Parler, Gettr e Rumble.

Outra ferramenta utilizada como alternativa é o Telegram. O aplicativo permite criar listas de distribuição de mensagens para grupos enormes. Um canal, com o nome Donald J. Trump mas sem o selo de verificação, tem 1,022 milhão de seguidores. Já o canal de Donald Trump Jr., verificado pela plataforma, tem 851 mil participantes.

Em 2021, Trump e alguns sócios anunciaram a criação de uma rede social própria, como parte de uma nova empresa, a TMTG. Na época, eles disseram que a empreitada pretendia "criar uma rival ao consórcio da mídia liberal e combater as companhias do Vale do Silício ditas 'big tech'", em um comunicado.

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A empresa dona do Truth Social foi criada por Trump em parceria com a DWAC (Digital World Acquisition Corp), fundada, por sua vez, em Miami no final de 2020. No ano passado, a DWAC tinha como diretor financeiro o deputado federal brasileiro Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP). De acordo com registros financeiros citados pelo New York Times, Bragança possuía participação ínfima na distribuição das ações –cerca de 0,11%, em outubro de 2021.

Em dezembro, houve uma fusão entre a DWAC e a TMTG. No mesmo mês, a empresa anunciou um acordo para receber mais US$ 1 bilhão em investimentos, que se juntariam aos cerca de US$ 300 milhões levantados pela Digital World ao longo de 2021 com a venda de ações.

A TMTG tem planos ambiciosos. Além do Truth Social, quer criar um serviço de streaming para concorrer com Netflix e Disney+, e um canal de notícias, de modo a competir com a CNN. No longo prazo, quer entrar também no mercado de servidores em nuvem, para disputar mercado com Amazon e Google.

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Em uma apresentação para investidores, a empresa destaca que Donald Trump tinha 146 milhões de seguidores, somando seus perfis no Twitter, Facebook e Instagram, número próximo ao de assinantes da Netflix em 2021 (209 milhões). Assim, argumenta que há uma grande uma oportunidade de investimento ao criar canais de conteúdo para o público que seguia o ex-presidente.

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