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Embaixador chinês Yang Wanming participa de coletiva do Governo de São Paulo | Reprodução/Governo de SP
As importações de minério de ferro pela China caíram 1,9% em setembro em relação ao mês anterior, mostraram dados oficiais da alfândega do país nesta quarta-feira (13), enquanto a produção de aço relacionada a melhores práticas ambientais restringiu o consumo da matéria-prima siderúrgica.
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A maior consumidora mundial de minério de ferro importou 95,61 milhões de toneladas no mês passado, em comparação com 97,49 milhões de toneladas em agosto e 108,55 milhões de toneladas em setembro de 2020, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas.
Nos três primeiros trimestres do ano, a China importou 841,95 milhões de toneladas de minério de ferro, queda de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o levantamento.
Apesar do aumento nos embarques de mineradoras globais no mês passado, com as exportações de minério de ferro de Port Hedland, na Austrália, para a China aumentando 7,6% na comparação mensal, para 38,62 milhões de toneladas em setembro, a demanda por ele na China continua fraca.
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Pequim implementou controles rígidos de produção nas usinas, com o objetivo de limitar a produção anual de aço. Uma recente crise de energia em todo o país também pesou sobre a atividade fabril.
O ministério da indústria informou em um comunicado na quarta-feira que as usinas do norte da China devem reduzir a produção de 15 de novembro até meados de março para melhorar a qualidade do ar. "A produção de aço continuará a ser restringida durante a temporada de aquecimento e as Olimpíadas de Inverno. Será difícil ver qualquer aumento no consumo doméstico de minério de ferro", disseram analistas da Huatai Futures em nota antes da divulgação dos dados.
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