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Cotidiano
Autor de obras como 'Vampiro de Curitiba', 'A Polaquinha' e 'Cemitério de Elefantes', escritor morreu nesta segunda (9/12)
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Informação foi divulgada pela família do curitibano | Reprodução/O Estado do Paraná (26/6/68)
Dalton Trevisan, um dos maiores contistas brasileiros, morreu, aos 99 anos, nesta segunda-feira (9/12). A informação foi divulgada pela família do curitibano e confirmada pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná (SEEC).
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“Todo vampiro é imortal. Ou, ao menos, seu legado é. Dalton Trevisan faleceu hoje, 9 de dezembro de 2024, aos 99 anos”, diz o comunicado publicado no Instagram oficial do autor.
Autor de obras como “Vampiro de Curitiba”, daí surgiu seu apelido homônimo, “A Polaquinha” e “Cemitério de Elefantes”, a causa de sua morte não foi revelada e, atendendo a um desejo do próprio Trevisan, seu velório deverá ser aberto ao público, mas as informações sobre o local da despedida ainda não foram divulgadas.
Em uma postagem sobre o falecimento do ícone da cultura e literatura brasileira, a Secretaria de Cultura do Paraná afirma que os livros de Trevisan “revelam uma Curitiba sombria, mas também lírica, onde a banalidade do cotidiano convive com dramas intensos”.
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O vampiro
Desde o início de sua carreira, Dalton Trevisan tinha uma vida reclusa em Curitiba, o que ampliava sua imagem mística e enigmática, assim começou a ser apelidado de “Vampiro de Curitiba”, título de uma de suas obras mais conhecidas.
Apesar de ser flagrado algumas vezes ao passear pelas ruas do centro de sua cidade natal, Trevisan não gostava de conversar com “estranhos” nem dar entrevistas. Sua última conversa com a imprensa, inclusive, foi nos anos 70.
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Antes de se tornar escritor, o curitibano se formou em Direito pela Universidade Fderal do Paraná, mas exerceu a profissão por pouco tempo.
Ao longo de sua carreira, o “Vampiro” escreveu mais de 50 livros, ganhando quatro prêmios “Jabuti” e um “Camões”, além de receber diversas honrarias por suas obras. Apesar de receber tantas premiações, Trevisan não costumava aparecer para receber as homenagens e troféus, mantendo sua fama de enigmático.
Trevisan também foi fundador da revista literária “Joaquim”, por onde passaram grandes autores e intelectuais, como Antonio Cândido e Mário de Andrade.
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