A+

A-

Alternar Contraste

Domingo, 24 Novembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Com benefício de R$ 400, Auxílio Brasil terá impacto mensal de R$ 35 milhões no ABC

Será de R$ 34,7 milhões o montante mensal destinado aos contemplados pelo programa no ABC

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Cartão do bolsa família

Cartão do bolsa família | /Jefferson Rudy/Agência Senado

A substituição do Bolsa Fa­­­­mília pelo Auxílio Brasil e o au­mento para R$ 400 no va­lor do benefício elevarão para R$ 34,7 milhões o montante mensal destinado aos contemplados pelo programa no ABC, recurso 117% superior ao desembolsado em março deste ano – antes, portanto, da segunda fa­se do auxílio emergen­cial, que será extinto neste mês.

Continua depois da publicidade

Em março, 88,1 mil famílias dos sete municípios foram beneficiadas pelo programa de transferência de renda e receberam, em média, R$ 183,72 cada, segundo dados do Mi­nistério da Cidadania compilados pelo Diário Regional. O valor total pago aos beneficiados somou R$ 15,9 milhões. 

O governo informou que vai re­ajustar linearmente os be­nefícios em 20% – o Bolsa Fa­mília não é corrigido desde junho de 2018, período no qual o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC), que mede a inflação da baixa renda, acumula alta de 20,8%.

Continua depois da publicidade

Assim, o valor médio a ser concedido aos beneficiários do programa no ABC saltaria pa­ra R$ 220,46. Para chegar aos R$ 400, o governo vai pagar um valor ex­tra temporário, que valerá até dezembro de 2022 e acabará juntamente com a atual gestão de Jair Bolsonaro.
Caso o novo valor passe a vigorar já em novembro, como anun­­ciou o governo na semana passada, o Auxílio Brasil terá impacto de R$ 486,1 milhões na economia do ABC. Sem o benefício temporário, o impacto seria menor (R$ 268 milhões).

EMENDA

Para viabilizar o Auxílio Brasil de R$ 400 sem cortar outros gastos – principalmente emendas parlamentares – o governo fez um acordo com os deputados e aprovou, na semana passada, mudança na regra do teto de gastos, uma das principais âncoras fiscais do país. O mecanismo limitava os gastos do governo ao valor desembolsado no ano anterior, acrescido da inflação. Agora o texto será apreciado no Senado.

Continua depois da publicidade

A mudança provocou a uma debandada no Ministério da Economia, com a saída de quatro secretários do ministro Paulo Guedes que não concordaram com o desmonte do teto. O ministro, por sua vez, disse que ficará até o final do governo.

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso projeto de lei que visa remanejar recursos do Bolsa Família para o novo programa Auxílio Brasil, que está sendo criado pelo governo. O projeto propõe a abertura de crédito especial no valor de R$ 9,3 bilhões em favor do Ministério da Cidadania para o novo programa social.

Segundo a Secretaria-Ge­­ral de Governo, o remane­ja­mento evitará a “este­ri­­li­za­ção” de recursos orça­men­tá­rios des­tinados à trans­fe­rên­cia de renda, já que o Bolsa Fa­mí­lia será extinto em novembro.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados