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Cotidiano

Combustível: Preço da gasolina já beira os R$ 6,30 nos postos do ABC Paulista

Opção à gasolina para proprietários de veículos flex, o etanol era vendido, em média, a R$ 4,53 o litro nos postos do ABC

Matheus Herbert

21/09/2021 às 11:53

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Opção à gasolina para proprietários de veículos flex, o etanol era vendido, em média, a R$ 4,53 o litro nos postos do ABC Paulista

Opção à gasolina para proprietários de veículos flex, o etanol era vendido, em média, a R$ 4,53 o litro nos postos do ABC Paulista | /Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

O preço da gasolina comum mantém trajetória ascendente e já orbita a casa de R$ 6,30 o litro em alguns postos de combustível do ABC Paulista, apesar de o derivado do petróleo não sofrer reajuste nas refinarias desde a primeira quinzena de agosto.

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Segundo pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com dados compilados pelo Diário Regional, a gasolina era vendida na semana passada a R$ 5,76 o litro, em média, em postos de seis dos sete municípios da região – não há cotações em Rio Grande da Serra.

Na comparação com a semana anterior, quando o preço médio era R$ 5,68, houve alta de 1,39%, a sétima semanal consecutiva.

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O derivado do petróleo foi encontrado no ABC entre o preço mínimo de R$ 5,38 o litro, em Diadema, e o máximo de R$ 6,29, cobrado em dois estabelecimentos de Santo André.

Em 2021, o combustível se transformou em um dos vilões da inflação e tem afetado duramente o orçamento das famílias brasileiras, já prejudicadas pela alta dos alimentos e da energia elétrica. Prova disso é que, desde janeiro, a gasolina ficou, em média, 35,4% mais cara no varejo do ABC.

No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, variou 5,67%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Comparativamente a abril de 2020, quando teve início a pandemia de covid-19, a alta beira os 40%.

A Petrobras reajustou a gasolina pela última vez nas refinarias em 12 de agosto. A curva ascendente nos preços decorre da valorização do dólar e da disparada do petróleo no mercado internacional – dois dos parâmetros usados pela Petrobras em sua política de preços. Porém, economistas dizem que a instabilidade política também é responsável pela escalada, já que aumenta a pressão sobre o câmbio.

ETANOL

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Opção à gasolina para proprietários de veículos flex, o etanol era vendido, em média, a R$ 4,53 o litro nos postos do ABC, valor 2,14% superior ao apurado no levantamento anterior (R$ 4,43).

Desde o início do ano, o renovável ficou 47,5% mais caro nos estabelecimentos da região. Contra abril de 2020, a alta é de 58%.

Ainda segundo a ANP, o derivado da cana de açúcar variou entre o preço mínimo de R$ 4,18 (encontrado em postos localizados em Diadema) e o máximo de R$ 4,99 (em São Caetano).

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Pela 21ª semana seguida, a gasolina segue mais vantajosa nos postos da região para os proprietários de veículos flex, já que a paridade entre os preços do etanol e do derivado do petróleo está em 78,6%. Segundo a ANP, para que o renovável seja competitivo, a paridade precisa ser inferior a 70,0%. A gasolina é vantajosa quando é superior a 70,4%. Entre 70% e 70,4%, o uso é indiferente.

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