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Cotidiano
O montante é 23% superior em termos nominais ao desembolsado no ano passado, que foi de cerca de R$ 57 milhões
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Dia dos Pais vai movimentar R$ 72 mi no varejo do ABC; na foto, cliente em loja de São Bernardo do Campo | / Wesley Rezende/Photo Press/Folhapress
Os consumidores do ABC vão gastar R$ 70,2 milhões com presentes para os pais, cujo dia será comemorado no próximo domingo (8). O montante é 23% superior em termos nominais ao desembolsado no ano passado (R$ 57 milhões), mas o aumento cai para 13,5% quando considerada a inflação de 8,3% apurada nos últimos 12 meses pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
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Divulgados na segunda-feira (2), os dados integram pesquisa realizada pelo Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp) com 346 consumidores, ouvidos entre os dias 8 e 30 de julho. As informações são do “Diário Regional”. O ABC é formado pelas cidades de: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
A data é somente a quinta mais importante do varejo brasileiro, perdendo para o Natal e os Dias das Mães, das Crianças e dos Namorados. Porém, ganha relevância neste ano porque é a primeira desde o início da pandemia de covid-19 em que o comércio poderá funcionar praticamente sem restrições, tanto em termos de horário de atendimento como de ocupação dos estabelecimentos.
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“Houve melhor adaptação de consumidores e comerciantes aos desafios impostos pela pandemia e melhora no grau de confiança do consumidor. A isso se somam as menores restrições ao funcionamento do comércio em relação ao ano passado”, comentou o professor Sandro Maskio, que coordena a Pesquisa de Intenção de Compra (PIC).
Maskio, no entanto, ponderou que a projeção deste ano é uma das três piores nos últimos dez anos – que atribuiu ao desemprego ainda elevado e às altas dos preços médios.
Ainda segundo a pesquisa, os gastos planejados para a data (que podem incluir um mais presentes, almoço, jantar ou passeio) revelam a intenção de desembolsar, em média, R$ 219. Na comparação com 2020, quando o gasto planejado médio foi de R$ 144, registra-se aumento nominal de 51%, ou real (descontado o IPCA do período) de 40%.
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Em meio à insegurança ainda existente em parte da população quanto ao consumo presencial, as formas preferidas pelos entrevistados para aquisição dos presentes são majoritariamente digitais (41,6%). Ainda assim, 31,1% declararam que deverão realizar compras presencialmente, contra 11% na pesquisa do ano passado.
Uma novidade desta edição da pesquisa é que cerca de 50% dos entrevistados se declararam propensos a alterar a data de compra de presentes para pessoas de seu convívio com objetivo de aproveitar períodos promocionais, como a Black Friday e a recém realizada Amazon Prime Day.
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Um em cada quatro disse que não deverá presentar ninguém este ano.
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