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Cotidiano

Covid-19: Ocupação em leitos de UTI no ABC cai a menos de 50% pela 1ª vez em oito meses

Considerando todos os leitos (UTI e enfermaria), o ABC tem atualmente 1.048 internados com Covid-19 na rede pública, nível mais baixo desde 28 de dezembro de 2020

Matheus Herbert

20/07/2021 às 14:14

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Um bom exemplo de queda na pressão sobre o sistema de saúde é o Hospital de Campanha de Ribeirão Pires - que, com apenas oito pacientes, tem atualmente 20% de ocupação, a menor desde 9 de agosto de 2020.  ESTADO/A3

Um bom exemplo de queda na pressão sobre o sistema de saúde é o Hospital de Campanha de Ribeirão Pires - que, com apenas oito pacientes, tem atualmente 20% de ocupação, a menor desde 9 de agosto de 2020. ESTADO/A3 | /Divulgação/PMRP

Os efeitos da vacinação sobre a curva de contágio pelo novo coronavírus derrubaram a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid nos hospitais da rede pública de saúde do ABC Paulista ao patamar mais baixo em oito meses.

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É o que revela o painel da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), baseado em informações da Secretaria de Estado da Saúde. Segundo a plataforma, a rede pública de saúde da região tinha no último domingo (18) 556 pacientes em estado grave, equivalente à ocupação de 49,9% dos leitos de UTI Covid-19. O indicador é o menor desde 18 de novembro de 2020, quando estava em 47,8%.

A taxa de ocupação das enfermarias no ABC, por sua vez, era de 31,6% no último domingo, com 492 pacientes internados. Uma semana antes, o indicador estava em 36,6%.

Considerando todos os leitos (UTI e enfermaria), o ABC tem atualmente 1.048 internados com Co¬vid-19 na rede pública, nível mais baixo desde 28 de dezembro do ano passado.

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Um bom exemplo de queda na pressão sobre o sistema de saúde é o Hospital de Campanha de Ribeirão Pires – que, com apenas oito pacientes, tem atualmente 20% de ocupação, a menor desde 9 de agosto de 2020, quando registrou o mesmo número de internados.

“À medida que avançamos com a vacinação, somada aos esforços sanitários da população, estamos conseguindo diminuir a circulação do vírus e, consequentemente, o número de internações”, comentou o médico Antônio Carlos André de Castro, coordenador do hospital.

Especialistas, porém, alertam para a necessidade de manter cuidados diante da lentidão da campanha de imunização, da flexibilização crescente das medidas de isolamento social e de novas variantes do vírus, como a Delta, cepa mais transmissível do novo coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, ao menos 97 casos de infecção pela variante Delta foram notificados no país, dos quais cinco resultaram em morte.

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O Vacinômetro do governo do Estado mostra que quase 1,3 milhão de pessoas receberam ao menos a primeira dose na região, e 441,5 mil foram imunizadas com a segunda dose ou dose única.

CASOS E ÓBITOS

A 28ª semana epidemiológica, encerrada no último sábado (17), terminou com 120 óbitos no ABC, quantidade 25,5% inferior ao apurado nos sete dias anteriores (161), segundo o painel da Fundação Seade. A semana terminou com média móvel de 17 mortes diárias, a menor desde meados de fevereiro, quando estava em 12.

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Na mesma comparação, o número de casos caiu 16,3% na 28ª semana, para 3.422, com média móvel de 489 diagnósticos positivos por dia.

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