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Cotidiano

Nova rodada do auxílio emergencial deve ter impacto de R$ 350 milhões no ABC

Na primeira rodada, o auxílio beneficiou 702 mil pessoas nos sete municípios, com transferências totais de quase R$ 3 bilhões, segundo dados publicados pelo Portal da Transparência

Matheus Herbert

07/03/2021 às 11:20

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Homens são as principais vítimas de golpes financeiros

Homens são as principais vítimas de golpes financeiros | Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A nova rodada do auxílio emergencial pago a trabalhadores informais, desempregados, microempreendedores individuais (MEIs) e beneficiários do Bolsa Família prejudicados pela pandemia de covid-19 deve contemplar 351 mil pessoas no ABC Paulista, com transferências totais de R$ 351 milhões, o equivalente a 11,7% do valor concedido na primeira rodada.

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A estimativa feita pelo Diário Regional considera que a extensão será paga somente a metade dos vulneráveis beneficiados na primeira rodada, conforme declarou recentemente o ministro da Economia, Paulo Guedes. Considera ainda a intenção do governo – já expressa pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – de conceder quatro parcelas mensais com valor base de R$ 250 cada.

Na primeira rodada, o auxílio beneficiou 702 mil pessoas nos sete municípios, com transferências totais de quase R$ 3 bilhões, segundo dados publicados na semana passada pelo Portal da Transparência, da Controladoria-Geral da União, e compilados pela reportagem. Um a cada quatro moradores da região recebeu a ajuda federal.

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O valor corresponde a 4% do potencial de consumo anual do ABC, estimado pela empresa de consultoria IPC Marketing em R$ 74 bilhões no início de 2020 – antes, portanto, da pandemia.

Para a economista Gisele Yamauchi, que é pesquisadora do Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo e Conjuntura da Universidade de São Caetano (Conjuscs), o valor do auxílio, que já era insuficiente na primeira rodada, será ainda mais exíguo na segunda. Porém, reconheceu que o benefício foi fundamental para a sobrevivência das famílias mais vulneráveis e será novamente na extensão do programa.

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“É claro que, para impulsionar a economia e tirar o país da crise, o auxílio precisaria ser maior, ao menos manter R$ 600 (das cinco primeiras parcelas de 2020). Porém, para as pessoas que perderam seus empregos, (o valor) pode significar a diferença entre ter ou não comida em casa”, comentou Gisele, que publicou nota sobre o assunto na Carta de Conjuntura da USCS em parceria com a economista Vivian Machado, técnica da subseção do Dieese na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

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