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Shopping Taboão fica localizado na região sudoeste da Grande SP | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
Com queda de até 70% nas vendas, lojistas do Shopping Taboão, na região sudoeste da Grande São Paulo, não estão conseguindo arcar com os custos de aluguel e taxas como a de condomínio durante a pandemia. Apesar do serviço ter sido retomado de forma gradual, os empresários têm buscado negociar custos para tentar manter suas lojas abertas.
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“Tivemos uma queda de 70% no faturamento. É algo muito alto e faz muita diferença. Ainda não temos uma noção de como serão as cobranças nos próximos meses, mas esperamos que a Administração do shopping possa ser compreensível. Tinha quatro funcionárias e tive que demitir duas”, diz Rômulo Cavalheiro, proprietário de uma loja de bijuterias.
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Ainda de acordo com Rômulo, a expectativa é de melhora para o setor é só após o mês de novembro. “Acreditamos que teremos uma melhora para o final do ano, próxima a Black Friday. Até lá vamos sofrer um pouco com a queda nas vendas”, complementou.
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Para o proprietário de um loja do ramo de estética, Mauricio César, a retomada dos serviços foi importante mas está muito abaixo. “Tinha 10 funcionários e precisei demitir seis. Esperamos que de forma amigável possamos dialogar com o shopping melhores medidas”.
Entre os lojistas de shoppings na cidade de São Paulo, 32% tiveram queda de pelo menos 90% na receita após a reabertura das atividades, na comparação com o período pré-pandemia, segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Os prejuízos estimados pelo setor estão em torno de R$ 35 bilhões.
Em entrevista à Gazeta o diretor de Relações Institucionais da Alshop, Luis Augusto Ildefonso, disse que o momento realmente é delicado. “Vivemos um momento difícil para o setor, mas acreditamos que com diálogo é possível resolver todas as diferenças. O shopping sempre tem interesse na permanência dos lojistas. Após a retomada dos serviços estimamos que cerca de 15% de lojas do País não conseguiram reabrirem as portas”, disse o porta voz.
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Ainda de acordo com o diretor, “sempre que podemos ajudamos nas negociações e também instruímos os nossos lojistas. Atuamos há mais de 25 anos no setor, então todos os shoppings reconhecem a importância da nossa Associação. Acreditamos, que a partir de dezembro as vendas melhores”, finalizou.
Procurada, a Administração do Shopping Taboão disse que “desde o início da pandemia, o shopping tem sido parceiro dos lojistas, aplicando descontos em taxas de condomínio e até mesmo suspendendo o pagamento de aluguéis e fundo de promoção, enquanto o shopping estava fechado. Com a reabertura em horário parcial, também essas despesas foram revistas, entendendo que ainda trata-se de um momento delicado”.
A Administração complementou dizendo “que o Shopping Taboão nunca se nega a atender seus lojistas, pois entende que é um momento de união e compreensão, mantendo sempre o diálogo e canal aberto”.
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