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Cotidiano
Ivan Valente ironizou ex-presidente, que disse à PF que divulgou sem querer um vídeo contestando o sistema eleitoral brasileiro
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O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) | Reprodução
O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) ironizou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que disse em depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira que divulgou sem querer um vídeo contestando o sistema eleitoral brasileiro dois dias após os atos golpistas de 8 de janeiro.
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Durante sessão do Congresso Nacional em que o requerimento para a abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro foi lido, o deputado do PSOL afirmou:
“Hoje coincidentemente estamos abrindo a CPI do oito de janeiro, o dia da infâmia nacional, no dia em que o ex-presidente Bolsonaro está indo depor para falar do golpe que ele planejou e arregimentou”.
Depois, completou: “E agora eu fico sabendo que, a exemplo do personagem da comédia mexicana Chaves, ele falou que fez um tuíte sem querer querendo. Sem querer querendo. Na verdade, ele falou que a postagem foi acidental".
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O psolista ainda afirmou que Bolsonaro teria crédito "se ele não ficasse quatro anos conspirando, atacando as urnas eletrônicas, defendendo ditadura e 25 anos defendendo o golpe de 1964 e a tortura no nosso país".
Assista:
'Remédio'
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Segundo o advogado do presidente, conforme informações do portal "G1", Bolsonaro estava sob efeito de morfina quando a postagem, usada por causa de uma "crise de obstrução intestinal".
“Ele teve uma crise de obstrução intestinal, foi submetido a tratamento com morfina, foi hospitalizado e só recebeu alta na tarde do dia 10. Esta postagem foi feita de forma equivocada. Tanto que pouco depois, duas ou três horas depois, ele foi advertido e imediatamente retirou a postagem”, disse o advogado, que acompanhou o ex-presidente no depoimento.
Os advogados negaram que tenha sido Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente e que costuma comandar as redes sociais do pai, que tenha postado o vídeo.
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A oitiva foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu a pedido apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
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