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6 raças de cachorros para apartamentos pequenos

Segundo veterinárias, porte não é a única característica a ser observada na hora de escolher um cão para viver em apartamento; saiba mais

Gladys Magalhães

24/05/2024 às 12:00  atualizado em 18/07/2024 às 22:47

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Porte não é a única característica a ser observada ao escolher um cão para viver em apartamentos pequenos

Porte não é a única característica a ser observada ao escolher um cão para viver em apartamentos pequenos | Pexels / Burst / Creative Commons

Estima-se que o Brasil tenha cerca de 25,2 milhões de pessoas vivendo em apartamentos, o dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse montante, muita gente deseja ter um pet como companhia, mas é preciso prudência ao escolher uma raça.

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Ao contrário do que muitos pensam, o porte não é a única característica a ser observada ao escolher um cão para viver em apartamentos pequenos, nível de energia, temperamento da raça e a rotina do tutor também são importantes.

“Apesar de não ser um cão de grande porte, o beagle, por exemplo, necessita de muito exercício e estimulação mental, pode ser vocal e propenso a destruição se entediado, o que pode ser complicado em apartamentos”, diz a médica veterinária Carla Maion, do perfil @vet_nutri.

De acordo com Carla, cães das raças jack russell terrier, dachshund, chihuahua e border bollie também podem ter dificuldades em apartamentos. Ao contrário, pugs e shih-tzus podem ser boas escolhas.

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A seguir, confira algumas raças de cachorros ideais para apartamentos pequenos.

Pug

PugPug - Foto: Pixabay / RitaE / Creative Commons

Com cerca de 30 centímetros e 10 quilos, o pug é uma ótima escolha para famílias que moram em apartamentos pequenos, visto que o focinho curto faz com que ele não seja um cão que costuma latir muito. Além disso, esta é uma raça carinhosa e adaptável.

Por outro lado, o focinho curto, chamado de braquicefálico, facilita para que o animal tenha maior propensão a apresentar problemas respiratórios e ele também pode ter problemas oculares e obesidade.

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Entre os principais cuidados, o pug exige limpeza regular das dobras da pele, dieta controlada e exercícios leves.

Buldogue francês

Buldogue francêsBuldogue francês - Foto: Jose Luis C. R. por Pixabay

O buldogue francês costuma ter cerca de 35 centímetros e pesar entre 9 e 13 quilos. Além de ser afetuoso e sociável, um de seus pontos fortes é a facilidade para treinamento.

Assim como o pug, ele exige a limpeza frequente das dobras da pele para evitar infecções, e também, cuidado redobrado com as orelhas e com a exposição às altas temperaturas.

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Entre as doenças mais comuns, estão os problemas respiratórios, displasia de quadril, alergias de pele e problemas oculares.

Shih-tzu

Shih tzuEShih tzu - Foto: Silvio js por Pixabay

O pelo longo é uma das principais características do shih-tzu, esse cão dócil, carinhoso e independente, que pode medir cerca de 30 centímetros e pesar até 10 quilos.

A escovação diária dos pelos, uma rotina de banhos e hidratação dos pelos e da pele, a limpeza dos olhos e orelhas, bem como o controle de peso, estão entre os principais cuidados com a raça.

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No que diz respeito às doenças, o shih tzu é mais propenso a desenvolver problemas oculares, de pele e doenças dentárias.

Cavalier king charles spaniel

Cavalier king charles spaniel Cavalier king charles spaniel - Foto: PicsbyFran por Pixabay

Carinhoso, fácil de treinar e de fácil convivência com crianças, o cavalier king charles spaniel mede de 30 a 33 centímetros e costuma pesar entre 6 e 8 quilos.

A raça exige cuidados diários com os pelos, exercícios moderados e monitoramento periódico da saúde cardíaca.

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Entre os problemas de saúde mais comuns, estão a doença valvular mitral, que atinge o coração, problemas articulares, luxação patelar e displasia de quadril.

Yorkshire terrier

Yorkshire terrierYorkshire terrier - Foto:  Josch13 por Pixabay

 O yorkshire terrier pode chegar a 21 centímetros e pesar entre 2 e 4 quilos. Inteligência, lealdade e facilidade de treinamento estão entre as principais características.

Os cuidados essenciais envolvem a higiene dentária e o treinamento de socialização. Por conta da pelagem não muito densa, são sensíveis ao frio e devem ser protegidos com roupas no inverno. Possuem, em sua maioria, pele oleosa, fazendo necessária uma rotina de banhos e cuidados específicos para evitar doenças de pele.

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Problemas dentários, de pele, luxação de patela e colapso de traqueia estão entre as doenças mais comuns.

Maltês

MaltêsMaltês - Foto: RitaE por Pixabay

Carinhoso e tido como uma boa opção para quem possui alergias, o maltês pode pesar cerca de 4 quilos e medir até 25 centímetros.

O pelo longo faz com que ele necessite de escovação diária para evitar nós, bem como uma rotina frequente de banhos com hidratação de pelos e pele. A raça ainda exige cuidados dentários regulares, visto que tem facilidade para desenvolver problemas nos dentes.

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Ideal para quem tem pouco espaço, o maltês também exige a presença frequente dos humanos, já que a ansiedade de separação é um dos problemas comportamentais mais recorrentes. Além disso, é comum que a raça desenvolva luxação de patela.

Cuidados com cachorros em apartamentos pequenos

Mesmo escolhendo raças que se adaptam facilmente a lugares com pouco espaço, alguns cuidados são essenciais para manter a boa saúde física e mental dos pets. Assim, é essencial cuidar da higiene e não deixar de lado os passeios diários.

“Os passeios diários desempenham um papel fundamental não apenas para a saúde física do animal, mas também para a saúde mental. Além de proporcionar atividade física e controle de peso, os passeios permitem que o cão interaja com o ambiente externo e socialize com outros animais e pessoas”, explica a veterinária Mariana Paraventi, supervisora técnica da Petland Brasil.

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Outro ponto importante é o treinamento, o que, segundo Mariana, ajuda a promover a harmonia com vizinhos, especialmente para evitar latidos excessivos quando o animal fica sozinho em casa.

A veterinária lembra ainda que é essencial garantir a segurança do pet no apartamento, incluindo a criação de um ambiente seguro e confortável, com acesso restrito a áreas perigosas, como escadas, varandas e locais com produtos tóxicos.

“Providenciar brinquedos e distrações adequadas é essencial para manter o cão ocupado e evitar comportamentos destrutivos, principalmente quando ele fica sozinho em casa”, finaliza Mariana.

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