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Quando contar para as crianças que o coelho da Páscoa não existe?

Psicóloga fala sobre a importância do lúdico para o desenvolvimento infantil; porém continuar com isso por muito tempo pode ser um problema

Ana Clara Durazzo

11/03/2024 às 17:00  atualizado em 19/07/2024 às 12:35

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Você já se perguntou quando revelar às crianças que o coelho da Páscoa não existe?

Você já se perguntou quando revelar às crianças que o coelho da Páscoa não existe? | Brian Wegman/Unsplash

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Você já se perguntou quando revelar às crianças que o coelho da Páscoa não existe? De acordo com a psicóloga Talitha Nobre, do Prontobaby,  do Hospital da Criança, existe um momento certo e jeito para se ter essa conversa com seus filhos. Além disso, ela pontua a importância e as fases do mundo lúdico para as crianças. Veja a melhor maneira de comunicar os filhos que o coelho não existe. Confira entrevista abaixo: 

Qual a importância do coelho da páscoa para o desenvolvimento do meu filho?

Segundo a psicóloga, existe um curso de desenvolvimento das crianças. “A partir dos sete anos, aproximadamente, começam a desenvolver a capacidade de resolver problemas. A partir daí, é natural que comecem a dar conta do que é real e o que não é. Também nesta fase iniciam os ‘porquês’. Os pais precisam ter em mente que cada criança tem o seu desenvolvimento e a hora certa de responder a indagação é quando ela aparece. Dizer a verdade é fundamental para uma relação de confiança com os pais”, explica a psicóloga.

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A primeira infância, período que vai da concepção até os seis anos de idade, é considerada uma janela de oportunidades crucial para a saúde, o aprendizado, o desenvolvimento e o bem-estar social e emocional das crianças. Estudos têm demonstrado que o que acontece nos primeiros anos de vida é fundamental para o desenvolvimento integral.

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Porque as crianças criam fantasias como papai noel ou coelho da páscoa?

Talitha comenta que dos três aos sete anos é natural que a criança precise de recursos lúdicos para compreender o mundo e também suas próprias emoções. Através da fantasia que ela vai dar sentido às coisas que observa, sente e aprende.

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“Durante essa fase ela ainda não tem um pensamento concreto. O lúdico se torna uma poderosa ferramenta de desenvolvimento infantil, porque eles ainda não conseguem colocar em palavras o que sentem. A fantasia também será importante para que a criança desenvolva um potencial criativo e construa recursos no futuro para resolução de problemas”, comenta.

Qual o melhor momento para iniciar essa conversa com meu filho?

Quando os pequenos começam a ter um pensamento mais organizado, os pais precisam ser honestos e conversar sobre essa nova percepção que começam a trazer. “Negar a realidade e sustentar as invenções pode trazer conflitos. Cada criança tem o seu próprio desenvolvimento e é natural que elas mesmas percebem as controvérsias na história do coelho que coloca ovos de chocolate. E nesse momento os pais precisam estar preparados para responder às perguntas de forma sincera e através de uma linguagem acessível”, pontua.

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 Para os pais que estão com medo das frustrações que podem ocorrer, Talitha é categórica ao afirmar que não temos como impedi-las. “A frustração tem sua função no desenvolvimento psíquico e não há uma receita de bolo. Cada criança é única e a forma com que ela vai lidar com essas variáveis também será de acordo com a sua vivência. Em uma sala de aula, por exemplo, algumas crianças podem acreditar no Coelho da Páscoa e outras não, e não temos como controlar, essa informação chegará aos nossos filhos. A melhor estratégia é sempre o acolhimento, escuta e o diálogo”, finaliza.

*Texto sob supervisão de Matheus Herbert 

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