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Hoje pessoas com Autismo podem contar com divesos tipos de tratamentos | Roberto Suguino/Agência Senado
Com o Dia do Autismo, o debate sobre qual o tratamento para as pessoas com Tanstorno do Espectro Autista (TEA), ou seja, pessoas com autismo também cresce.
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Pensando nisso, a Gazeta conversou com o psicólogo na Universidade Guarulhos (UNG) Alexsandro Brito dos Santos, que explicou os melhores e principais tratamentos disponíveis após a descoberta do diagnóstico. Ele trouxe também como isso ajuda na qualidade de vida de pessoas com autismo. Veja abaixo:
Para um tratamento eficaz e seguro é indicado que seja feito com uma equipe multidisciplinar ou transdisciplinar, composta por profissionais da saúde que indicam terapias específicas para cada indivíduo de acordo com o nível de suporte, as quais muitas vezes devem ser feitas por toda vida.
O plano de tratamento deve ser multidisciplinar, ou seja, ele envolve médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, pedagogos e professores.
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Uma das intervenções mais comuns, quando se fala em autismo, é a realizada pelos profissionais da fonoaudiologia, visto que, entre as limitações típicas do autista, destacam-se os problemas de interação social.
Dessa forma, através de terapias, os fonoaudiólogos têm o intuito de melhorar o desenvolvimento das aptidões para comunicação oral, escrita, voz, audição e equilíbrio.
Outra área da saúde que é bastante requisitada quando se fala de autismo é a Terapia Ocupacional (TO), pois os profissionais dessa área se preocupam em promover a saúde para pessoas que possuem algum problema sensorial, motor e físico.
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Os terapeutas ocupacionais utilizam métodos e terapias que estimulam o aprimoramento de habilidades motoras, pois dependendo do grau do autismo, essas habilidades podem estar comprometidas.
Desse modo, é importante que a terapia seja feita desde cedo, respeitando a singularidade e as necessidades de cada indivíduo e oferecendo meios que estimulem uma maior autonomia e adaptabilidade no cotidiano.
As terapias que se baseiam nos princípios da Análise do Comportamento Aplicada (ABA), possuem um maior índice de indicação por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), não só para pessoas com autismo, como também para indivíduos que possuem algum transtorno ou desenvolvimento atípico.
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Essas terapias têm se mostrado eficazes quando aplicadas ao TEA, uma vez que, por serem baseadas em evidências elas favorecem o desenvolvimento de aptidões e reduzem os prejuízos advindos da condição causada pelo autismo.
Por meio da lei 12.764/12 (conhecida como Lei Berenice Piana), os alunos com autismo têm direito à educação, bem como podem dispor de um acompanhante pedagógico especializado fornecido pela própria escola.
Nesse sentido, o acompanhamento pedagógico é essencial para permitir que cada pessoa tenha suas individualidades e necessidades respeitadas, visto que não existe um único padrão para lidar com todos os autistas, pois cada um deve ser enxergado como ser singular.
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Além disso, esse acompanhamento serve, dentre outras coisas, para observar de perto e de forma individualizada o desempenho de cada aluno, no intuito de serem utilizadas das estratégias adequadas ao seu desenvolvimento.
A coordenação motora fina e grossa são essenciais para que a criança realize diversas atividades, como se locomover, brincar, escrever, desenhar, manusear objetos, se vestir e cuidar da própria higiene. Logo, a participação de profissionais da fisioterapia e educação física é bastante relevante no atendimento da pessoa com TEA.
Porém, é importante salientar que esses profissionais tenham capacitação e conhecimento sobre o autismo, a fim de promoverem corretamente as melhores estratégias para cada indivíduo.
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Alexsandro Brito dos Santos explica que outras terapias podem fazer parte das condutas para pessoas com TEA:
Ele finaliza explicando que a terapia proporciona um espaço seguro para explorar questões interpessoais, ensinando habilidades de comunicação e empatia.
*Texto sob supervisão de Suzana Rodrigues.
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