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Quais remédios os alérgicos a dipirona podem tomar? Especialista responde

Alérgicos ao medicamento muitas vezes acabam na dúvida de como podem substituí-lo e assim aliviar as dores

Leonardo Sandre

07/03/2024 às 18:00  atualizado em 18/07/2024 às 17:37

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Algumas pessoas podem ter alergia a determinado medicamento e com a dipirona não é diferente

Algumas pessoas podem ter alergia a determinado medicamento e com a dipirona não é diferente | James Yarema/Unsplash

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Algumas pessoas podem ter alergia a determinado medicamento e com a dipirona isso também acontece. Mas, os alérgicos ao medicamento muitas vezes acabam na dúvida de como podem substituí-lo e assim aliviar as dores ou a febre.

A Gazeta conversou com a médica Carla Vinhal, que explicou detalhes sobre as consequências das alergias à dipirona e quais medicamentos podem ser ingeridos no lugar. Veja abaixo.

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O que é a dipirona?

A dipirona é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) com ação antitérmica (alívio de febres) e analgésica (alívio de dores). Pode ser encontrado com os nomes comerciais de Dorflex, Novalgina, Benegrip e Neosaldina, entre outros. É indicado para tratar febres, dores de cabeça, dores musculares e cólicas.

Que medicamentos os alérgicos ao dipirona podem tomar como substitutos?

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"O paracetamol é um bom analgésico e uma alternativa segura para controle de dores, de forma geral e febre. Para dores intensas há outras alternativas, porém com mais riscos e efeitos colaterais potencialmente associados", iniciou Carla Vinhal.

Contudo, a pessoa deve ter atenção a alguns contextos."Anti-inflamatórios como ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida, por exemplo, não devem ser usados por pessoas que têm função dos rins reduzida ou com histórico de úlceras de estômago. Essas medicações também não são indicadas em contexto de suspeita de dengue por estarem associadas a aumento do risco de sangramentos", disse.

"Medicações mais potentes como opioides (tramadol, codeína, morfina) podem ser uma alternativa mas seu uso só deve acontecer com prescrição médica e com orientação adequada e suficiente para o seu uso devido aos riscos maiores possíveis", finalizou.

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Por fim, a médica faz um alerta fundamental:

"Importante destacar que a automedicação - seleção e uso de medicamentos para tratar sintomas e doenças autorreferidas sem o aconselhamento do profissional de saúde qualificado - pode envolver desde riscos leves até graves ou fatais (como morte), se realizada de maneira irresponsável".

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O que a alergia à dipirona pode causar?

Para quem tem alergia ao medicamento ou notar alguns sintomas é necessário ter muita atenção, já que nos casos mais graves podem até levar à morte.

"Os sintomas podem variar de reações leves até graves, quadro este chamado de anafilaxia e que é uma emergência médica (deve receber atendimento imediato devido ao risco à vida", enfatizou a doutora.

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Quais são os sintomas da alergia?

Os sintomas podem não aparecer no mesmo instante, sendo notáveis apenas mais tarde. "Essas alterações podem acontecer de forma imediata ou retardada, após horas ou até mesmo dias de uso prolongado da medicação",  disse.


"Alguns dos sintomas leves a moderados que podem ocorrer são lesões avermelhadas na pele pequenas ou extensas, em relevo ou ásperas, coceira, irritação e inchaço em lábios/ nariz/ garganta. Já entre os graves, alguns sintomas que podem ocorrer são: dificuldade de respirar, confusão mental, perda de consciência e parada cardíaca", explicou ela.

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"Lembramos que o diagnóstico de uma reação alérgica só é realizado com avaliação médica", frisou.

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Como saber se o paciente é alérgico ao medicamento?

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Para saber se a pessoa possui ou não alergia ao medicamento, é necessária uma avaliação médica ou testes.

"O diagnóstico pode ser feito pela história clínica [conversando e sendo avaliado pela sua médica] ou através de teste de provocação em algumas situações [a pessoa fica em observação direta de uma médica para receber a droga em dose específica e controlada, avaliando se ocorrem sintomas associados ou não]", explicou.

"Em casos leves, sua médica de família e comunidade pode propor alternativas no controle de dor e febre, em doses, intervalos e duração de tratamento adequados. Já nos casos graves e de múltiplas alergias, a avaliação de uma médica alergologista é indicada", finalizou.

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