Durante Agosto Lilás, São Paulo oferece serviços de proteção às mulheres; confira

Vários serviços e programas são oferecidos pelo Governo de São Paulo para a conscientização sobre a prevenção e combate à violência contra as mulheres na campanha Agosto Lilás. 

Confira abaixo os principais programas para mulheres oferecidos pelo estado:

Aplicativo SP Mulher Segura

Além da possibilidade de registrar boletins de ocorrência, a plataforma identifica se a vítima  possui alguma medida protetiva e, em caso positivo, disponibiliza um botão do pânico para acionamento de socorro.

O aplicativo também cruza os dados da localização da vítima e do agressor, por meio de georreferenciamento, monitorados por tornozeleira eletrônica. Se identificada uma aproximação, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) é acionado e uma viatura é despachada para o local.

Delegacias de Defesa da Mulher

A mulher que foi vítima de violência em São Paulo pode procurar uma das 141 DDMs físicas espalhadas pelos municípios do estado. Eles oferecem também salas DDMs 24 horas instaladas em delegacias com plantão policial e a DDM Online, que também é 24 horas.

Cabine Lilás

O espaço conta com 25 mulheres que são treinadas para atender os chamados de violência doméstica pelo 190. As agentes ajudam na elaboração do boletim de ocorrência online e fornecem outras orientações para as vítimas.

Acolhimento no transporte público

As mulheres usuárias de ônibus na capital conseguiram uma ajuda inusitada: painéis digitais instalados em alguns pontos de ônibus, pelos quais são realizadas videochamadas com atendentes para as fazerem sentir seguras.

Protocolo Não se Cale

A estratégia acontece em locais como bares, restaurantes e espaços de entretenimento. A mulher que precisar de ajuda e apoio pode pedir ajuda verbal e por meio de um gesto simples: palma aberta para cima, polegar flexionado ao centro e dedos fechados em um punho.

Serviços de acolhimento a mulheres

O local recebe mulheres encaminhadas via Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

Nestes espaços, com endereços sigilosos, as mulheres e seus filhos podem permanecer por até seis meses. Além de moradia, elas recebem alimentação, tratamento de saúde, apoio jurídico e orientação para conquista de um trabalho e renda, de modo que possam se reorganizar nos quesitos profissional e financeiramente.