A+

A-

Alternar Contraste

Quarta, 22 Janeiro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Gazeta Mais Seta

Estilo de Vida

Transplante capilar: Quem pode fazer e quais os riscos? Especialista responde

Além do valor elevado da operação, existem alguns riscos e precauções que os interessados devem estar cientes

Leonardo Sandre

13/03/2024 às 12:20  atualizado em 18/07/2024 às 17:45

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Além do valor elevado da operação, o transplante capilar possui riscos e precauções que os interessados devem estar cientes

Além do valor elevado da operação, o transplante capilar possui riscos e precauções que os interessados devem estar cientes | Freepik

Continua depois da publicidade

O procedimento do transplante capilar vêm se tornando cada vez mais conhecido entre quem sofre com a perda de cabelo e deseja repor a área vazia, inclusive entre os famosos. Porém, não é tão simples assim. Além do valor elevado da operação, existem alguns riscos e precauções que os interessados devem estar cientes.

A Gazeta conversou com a médica Leila Bloch, da Clínica Bloch de Dermatologia e Transplante Capilar, que deu mais detalhes sobre os riscos antes e após a cirurgia e quem pode ou não realizar o procedimento. Confira abaixo.

Faça parte do grupo da Gazeta no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado

Continua depois da publicidade

Quais os riscos para realizar o procedimento?


"É feita uma avaliação pré-operatória, com exames bioquímicos e eletrocardiograma, com liberação pelo médico cardiologista. O risco cirúrgico é praticamente zero, sendo o risco da sedação/anestesia, que  é baixo. É importante realizar o procedimento em centro cirúrgico, com toda a infra-estrurura de seguranca exigida pela ANVISA", explicou a médica.

Como é feito o transplante capilar? Saiba mais detalhes do procedimento

Continua depois da publicidade

Riscos pós-operatórios

Os riscos após a cirurgia podem aparecer de imediato ou até um ano depois. "Quanto ao risco pós-operatório [imediato ou ao longo do primeiro ano] há um risco de uma pega menor dos fios, deles não crescerem com tanta densidade. Há também um risco de foliculite, de espinhas no couro cabeludo, mas para isso há um acompanhamento próximo, a indicação de antibióticos e de tratamentos locais, se for o caso", iniciou.

"Quanto a pega dos fios, tem todos os cuidados para evitar a perda de fios, de unidades foliculares. São necessários muitos cuidados: desde uma temperatura e umidade da sala adequada, até os primeiros fios que são retirados e os primeiros que são colocados. Existe o cuidado do fio ser pouco manipulado, com delicadeza, além dos cuidados locais. Tudo para que tenha o máximo possível da pega para resultados também a longo prazo", completou.

Continua depois da publicidade

Conheça 11 brasileiros famosos que fizeram transplante capilar

 

Todo mundo pode fazer o transplante capilar?

Continua depois da publicidade

"Desde que tenha caso de calvície ou de alopecia que não seja cicatricial, porque alguns tipos de calvície cicatriciais são mais difíceis, por poder ter uma reativação. Por exemplo alopecia fibrosante frontal, alopecia areata, que é autoimune, também é uma contra-indicação", iniciou Leila Bloch.

Os interessados já devem possuir um tratamento prévio, como explicou a médica:

"É indicado para homens e mulheres com alopecia androgenética ou calvície estável, que estejam fazendo um tratamento clínico há no mínimo três, ou seis meses preferencialmente, estabilizando a queda, otimizando resultados. Pessoas nesses casos têm a indicação de fazer desde que tenham a área doadora [folículos capilares do próprio paciente para realocá-los na parte calva da cabeça]".

Continua depois da publicidade

"Algumas vezes as mulheres podem ter um comprometimento também da área doadora, mas em geral homens que tem calvície tem área doadora. Pode ser que uma sessão não seja suficiente para resolver completamente a calvície a depender do caso, mas geralmente no caso dos homens, tem a indicação para fazer o transplante. Já no caso das mulheres nem todas, por conta da área doadora", concluiu ela.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados